Sem apresentar provas Secretário de Educação acusa funcionários de levarem merenda para casa como forma de justificar o não cumprimento do cardápio

Assessoria de imprensa da APLB - Sindicato

            A coletiva cedida aos órgãos de imprensa no Município de Teixeira de Freitas, no dia 18 de Maio, não deixa de chocar a comunidade teixeirense, os/as educadores/as, e todos/as que tiveram acesso às gravações. Nem tanto por dar mais ênfase a festa de São João do que ao reajuste de 6,81%, mas pelas acusações que o Secretário de Educação e Cultura, Hermon Freitas, faz aos funcionários públicos.

                                           

Vídeo 1: Secretário de Educação Hermon Freitas, diz que levar merenda para casa era e ainda é prática, mas que vem proibindo que isso continue ocorrendo na rede.

         O setor de imprensa da APLB – Sindicato e a diretora não foram convidados, mas tiveram acesso ao material que foi gravado e postado no facebook do SulbahiaNews. Nele o Secretário afirma que no ano passado havia um problema que os funcionários faziam merenda a mais para sobrar e poder levar para casa e que a conduta tem continuado em algumas escolas, por isso, a falta em algumas unidades, mas que ele já proibiu tal prática. Que nas cozinhas das escolas não seguem o cardápio e trocam os itens, entre eles o tempero e o óleo no momento de preparar a alimentação dos estudantes, o que gera impossibilidade de seguir o cardápio. Além disso, faz duras críticas ao governo anterior, que mantinha estoques de merenda e defende que deposito não é supermercado para ter estoque. Como se não bastasse, ainda diz que alunos/as da Rede Pública “teoricamente não podem repetir merenda”, mas que isso se torna possível pelo fato de que nem todos/as alunos/as são frequentes e que, essa sobra, permite que alguns possam repetir. E termina dizendo que era preciso adequar o cardápio, fazendo algo mais “enxuto”.

                                                                              

Vídeo 2: Secretário de Educação Hermon Freitas,  em coletiva diz que teoricamente não se pode repetir merenda.

Imagem 1: Foto que revoltou e chocou o país. Na mão de um estudante da Escola Municipal da zona Norte de São Paulo, foi usada uma caneta para que o/a aluno/a não possa repetir merenda.

         O problema da merenda vem se arrastando desde que o Secretário Hermon Freitas assumiu a pasta. Prova disso é o documento emitido pelo Conselho de Alimentação Escolar – CAE – no dia 23 de Março, ao MP - Minístério Público Federal. Nesse documento existem duas queixas graves. A primeira, “não cumprimento do cardápio da merenda escolar”. A segunda, falta de ingredientes da merenda. De acordo com o mesmo documento, os dois fatores citados estavam impossibilitando o cumprimento de uma alimentação saudável.

Vídeo 3: Secretário de Educação Hermon Freitas,  descreve que é preciso fazer um cardápio mais enxuto, em contrapartida admite que ainda precisa adequar a "porção" de merenda com a quantidade de alunos/as.

         No blog da APLB – Sindicato, as denúncias são várias no que compete a merenda. Apenas para demonstrar que o problema persiste e ainda não foi solucionado para sua melhoria, vamos citar dois casos. Primeiro, no dia 23 de Março, foi detectado por nossa equipe de reportagem que o berçário da Creche Municipal Estrela da Manhã - CMEI estava fechado no bairro Tancredo Neves por falta de merenda. O segundo, dando provas que a situação não havia mudado, no dia 09 de Maio a equipe da APLB – Sindicato visitou a escola Gessé Inácio do Nascimento, na qual havia dois contentores de banana, meio contentor de batata e dois contentores de cenoura para alimentar cerca de 1100 estudantes dos turnos matutino, vespertino e noturno. “Para nós da APLB – Sindicato, merenda esta vinculado a qualidade de ensino e aprendizagem, quando é feito cortes na mesma isso tem impactos diretos na vida dos alunos/as, por isso, fiscalizamos constantemente” – declarou a professora Brasília.

Vídeo 4: Secretário de Educação Hermon Freitas, admite os erros com relação a merenda escolar que em muitas unidades não tem atendido aos critérios de qualidade e quantidade para os estudantes da Rede Pública de Ensino.

        As denuncias por parte dos funcionários também são várias como “ausência de produtos básicos para o tempero e, muitas vezes, a merenda nas creches se resume a arroz, feijão e carne de soja. Iogurte e Frutas são mais uma exceção do que regra nas Creches”. – relatou uma professora que prefere não ser identificada com medo de represália.

Cardápio de Papel:

Na tabela abaixo: a etapa e o valor que o Município de Teixeira de Fresitas/BA arrecada por aluno/a:

Etapa:	Valor:
Creches:	R$ 1,07
Pré-escola:	R$ 0,53
Escolas indígenas e quilombolas:	R$ 0,64
Ensino fundamental e médio:	R$ 0,36
Educação de jovens e adultos:	R$ 0,32
Ensino integral:	R$ 1,07
Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral:	R$ 2,00
Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno:	R$ 0,53

Fonte: Dados do MEC

Cardápio do Berçário:

Veja abaixo o que cada etapa de Ensino deveria estar consumindo nas Escolas Municipais de Teixeira de Freitas.

Cardápio da Creche:

Cardápio das Escolas:

Cardápio - Zona Rural:

Cardápio de CEI:

Cardápio da EJA:

Na coletiva do São João o Secretário de Educação diz que salários dos professores chegam a R$ 7.000,00 e educadores se revoltam vendo nisso a tentativa de jogar a comunidade teixeirense contra a categoria

                 Na sexta – feira, 18 de Maio, o Secretário de Educação e Cultura Hermon Freitas, deu uma coletiva a impressa de Teixeira de Freitas. O tema principal era para ser o São João e sua programação, mas o que roubou a cena foi à fala do Secretário tentando colocar que professores/as, da rede pública municipal "ganham bem” tendo em vista que seus salários estão entre R$ 4.000,00 podendo chegar até R$ 7.000,00.

Imagem 1: Salário de um Secretário de Educação pago com recurso público sem as possíveis gratificações no Município de Teixeira de Freitas/BA. 

A coletiva transmitida ao vivo foi postada no facebook do SulBahiaNews e não foi bem vista nem pela comunidade e muito menos entre a categoria, pois para a Direção da APLB – Sindicato, o atual Secretário tenta colocar a comunidade e a imprensa contra os profissionais em educação para não dialogar sobre algo que ele vem tentando ganhar tempo, a reposição de 6,81%.

Vídeo 1: Secretário de Educação e Cultura Hermon Freitas, questiona salários dos/as professores/as, dizendo que ou paga os salários ou faz reformas nas escolas, mas não esclarece que são verbas diferentes e específicas para cada um dos setores. Dessa forma, grande parte das reformas citadas no vídeo acima não podem ser realizadas com os 60% do FUNDEB.  

Segundo o Secretário Hermon, a folha de pagamento chegou a 117% e ainda não baixou. A diretora da APLB – Sindicato professora Brasília, em entrevista descreveu que “é preciso enfatizar que há muitas falas equivocadas do Secretário. Dentre elas o fato do gasto com a folha ser atualmente de 91,6% dos valores oriundos do FUNDEB, mas com o reajuste de 6,81% pode chegar a 96,29%. Esse aumento é com base na Lei Federal do Piso Nacional (11.738/2008), que preve tal reajuste. Se o Secretário estivesse presente na mesa de negociação, junto com a assessoria do Doutor Joel da APLB – Sindicato, ele com certeza não erraria os dados. O que nos incomoda é que para falar do São João foi realizada uma coletiva, porém quando o assunto é reajuste ele falta a mesa de negociação”.

Imagem 2: Salário base do professor - grifado de caneta vermelha - é de R$ 1.527,30, enquanto o base do Secretário é de R$ 12.500,00. Somando o salário mais as gratificações o professor  do exemplo acima ganha R$ 2.108,17, mas se for extensão de Carga Horária, como em sua grande maioria não são concursados 40 horas os/as professores/as, não dobram a "renda" como defendeu Secretário. Acabam ficando praticamente com o salário base na extensão de Carga Horária.

“Outra questão que nos incomodou foi à forma como a coletiva foi realizada. Se ela esta vinculada a Secretaria de Educação e Cultura não há na mesa nenhum representante do Sindicato dos professores. Temos hoje um departamento de imprensa e a direção da APLB – Sindicato acha no mínimo estranho o fato de não terem sidos convidados para a coletiva. Isso demonstra que os educadores/as de nosso município foram excluídos do diálogo. Resta perguntar: é esse o projeto de educação que o Secretário quer para os trabalhadores em educação? Todos os meios de comunicação foram convidados e se fizeram presentes, com exceção da assessoria de imprensa da APLB” - defendeu a professora Brasília.

Imagem 3: Secretário Hermon  diz que professores merecem aumento, entretanto esteve ausente da mesa de negociação do reajuste de 6,81%.  Em contrapartida chamou a imprensa para anunciar a programação da Festa de São João. 

“Por fim, gostaria de terminar dizendo que fizemos uma reunião com a Diretoria para avaliar a conjuntura e vamos convocar todos/as, para uma Assembleia o mais rápido possível tendo em vista que Hermon marcou para o dia 05 de Junho questões vinculado ao reajuste. Se continuar assim, vamos nos preparar para a possibilidade de uma greve. Também pedimos mais respeito ao salário dos professores/as e da APLB – Sindicato, pois ela é fruto de lutas, estudos e consciência de que precisamos nos contrapor a posições como as do Secretário, que visam colocar a comunidade contra nós educadores/as que formamos todos/as, que participam como cidadãos nessa sociedade”.

Imagem 1

Imagem 4: Secretário Hermon Freitas, se encontra com agenda cheia para tratar de questões vinculadas a educação. No documento acima,  o Secretário de Educação e Cultura responde para os professores da Rede Pública de Educação do Município que possível encontro só poderia ser realizado depois do dia 05 de Junho, porém marca coletiva sobre o São João e suas possíveis atrações. 

A delegacia do Extremo Sul da APLB e o Núcleo de Alcobaça se reuniram com prefeito Léo Brito tendo na pauta a questão dos precatórios do FUNDEF

       Na manhã dessa segunda-feira, 21 de Maio, a Delegacia do Extremo Sul da APLB – Sindicato e o Núcleo de Alcobaça se reuniram com o prefeito Léo Brito (PSD), na tentativa de garantir que o pagamento dos precatórios do FUNDEF (Lei 9.424/1997) ocorra de acordo com o que esta estabelecido em Lei, ou seja, que os 60% sejam rateados entre os professores e que os 40% sejam aplicados na educação pública de Alcobaça.

Imagem 1: Campanha realizada pela APLB - Sindicato cobra do prefeito de Alcobaça Léo Brito (PSD), que sejam aplicados 40% em educação e que 60% seja rateado entre os professores.

         Para garantir que a verba seja aplicada de acordo com os princípios jurídicos foi solicitado pela APLB que o atual prefeito de Alcobaça abra duas contas. A primeira, para depositar os 40% que serão aplicados ao investimento da educação pública. A segunda, com o objetivo, de depositar os 60% com possibilidade de rateio entre os profissionais da educação.  O gestor Léo Brito (PSD), também vai procurar a sua assessoria jurídica para ver os tramitem legais para a verba tanto dos 40% quanto dos 60%.

Imagem 2: Na esquerda o prefeito Léo Brito (PSD), em reunião com a Delegacia do Extremo Sul da APLB - Sindicato e o Núcleo de Alcobaça para dialogarem sobre aplicação das verbas dos precatório do FUNDEF. 

         A Direção Sindical, também cobrou que fosse criada uma comissão paritária com a participação da APLB – Sindicato para discussão de um plano de aplicação das verbas dos precatórios do FUNDEF, assim que o dinheiro estiver creditado na conta da prefeitura.

O gestor Léo Brito, ainda se comprometeu que na próxima sessão da Câmara de Vereadores, que vai ocorrer nessa quarta-feira, dia 23 de Maio, irá fazer um pronunciamento a respeito dos precatórios.  

APLB - Sindicato: Escola Municipal Gilberto Cardoso no bairro Monte Castelo é vítima de furto

         Na tarde de Sábado, 21 de Abril, a Escola Gilberto Cardoso foi furtada (veja vídeo abaixo). A unidade que está localizada no bairro Monte Castelo, atende a 540 alunos/as, nos turnos Matutino e Vespertino, do Ensino Fundamental II (6º ao 9º).

Imagem acima: Pátio da Esc. Mun. Gilberto Cardoso, por falta de um/a guarda municipal acaba sendo ocupado por "garotos" desconhecidos que vão para as portas das salas de aula ou ficam transitando por toda a escola colocando em risco a integridade física e psicológica de todos da unidade.

O autor do crime, um rapaz, que aparece nas filmagens da câmera, usou uma camisa branca no rosto para não ser identificado. Nas filmagens ele aparece na sala da direção, abrindo o armário e gavetas para procurar bens e tentando arrombar a porta que dá acesso à outra sala em que se guardam diversos materiais. Depois de várias tentativas, o autor do crime ainda encontra tempo para procurar uma ferramenta e tenta arrombar a porta, mas não conseguindo, sua atenção se volta para o notebook e a caixa de som.  

Vídeo: Câmera de segurança filma furto realizado na sala da direção. 

  

         A escola não tem guarda e a situação de segurança se tornou um problema. Na manhã do dia 18 de Maio, a equipe de reportagem da APLB – Sindicato esteve na unidade, e se deparou com uma realidade que preocupa, pois já levaram um notebook e toda a fiação da quadra. O portão que dá acesso a quadra é constantemente arrombado. Ao ponto de professores/as, estarem dando aula e se depararam com “garotos”, que não são matriculados na unidade na porta da sala ou circulando pelo pátio. Há uma preocupação constante sobre a segurança dos alunos/as, professores/as, coordenadores, enfim toda comunidade, mas até a data da publicação dessa reportagem não tivemos notícias que um/a guarda foi disponibilizado/a para a unidade Escolar. 

APLB – Sindicato coloca outdoors reivindicando o direito ao reajuste salarial e aos precatórios do FUNDEB

            No dia 18 de Maio, a Diretoria da APLB – Sindicato colocou na cidade de Teixeira de Freitas dois outdoors. O primeiro, localizado na Av. Getúlio Vargas e tem como objetivo reivindicar o reajuste de 6,81% referente a Lei Federal nº 11.738, mais conhecida como Lei do Piso, entre os Trabalhadores em Educação e o segundo na Av. São Paulo e tem como pauta o processo dos Precatórios do FUNDEB, no qual 60% da verba pode ser dividida entre os professores/as e 40% pode ser investido na educação pública municipal.

           A referida lei descreve que o reajuste não pode ser negado, mesmo diante da atual conjuntura que o Município de Teixeira de Freitas vem passando.

              

Na imagem acima, podemos observar que APLB – Sindicato delegacia do Extremo Sul, realiza mais uma ação relacionada à campanha dos precatórios.  O outdoor reivindica que o precatório do FUNDB tem dono e que mudar isso é golpe! Dessa forma, os educadores/as, defendem que não aceitam retiradas de diretos, por isso, a frase “nenhum direito a menos!

APLB – Sindicato: Ausência do Secretário Municipal de Educação, na mesa de negociação para cumprimento do reajuste do Piso Nacional de 6,81% demonstra descompromisso com a categoria

                                                                                                                                      Setor de Impresnsa da APLB - Sindicato

          Na manhã de quinta – feira, dia 11 de Maio, se reuniram na Secretaria Municipal de Educação os técnicos vinculados à administração pública Municipal e a consultoria técnica da APLB. Também estavam presentes os representantes da diretoria da APLB Sindicato. Todos para encontrar através de estudos uma forma de realizar o reajuste do Piso Nacional de 6,81%. 

Imagem 1: Técnicos e direção sindical estudam a folha para possível reposição do reajuste de 6,81%. Para direção da APLB Sindicato, ausência do Secretário Hermon Freitas, deixa a possibilidade da leitura de que a pauta do reajuste é algo menor. 

         A reunião aconteceu em um clima tenso, mas segundo estudos realizados pelo assessor técnico da APLB – Sindicato Doutor Joel Câmara, sem o reajuste do Piso Nacional de 6,81% os índices fecham em 91,6%. Já com o reajuste, a folha fecha em 96,29%. Dessa forma, não vai ser a reposição que mudará a situação financeira da atual gestão da pasta de Educação e Cultura.

Imagem 2: Doutor Joel explica que com reajuste ou sem a folha já esta acima dos 60%. É preciso um estudo da rede pública municipal.

         Segundo o assessor Dr. Joel, foi solicitado desde gestões anteriores um mapeamento/estudo da rede. Coisa que não foi realizada. Para o representante da APLB, se o Secretário Hermon Freitas, quer realmente melhorar os índices, ele precisa fazer um mapeamento da rede com quantidade e funções de cada um na área da educação e pesquisar os índices de pagamento.

         “Não é hora de reclamar, os trabalhadores/as precisam desse reajuste, assim como do seu 13º. Muito nos incomodou a ausência do Secretário Hermon na mesa, isso deixa a impressão que essa pauta, para ele, não é prioridade. Dessa forma, ele vem tratando outros problemas da educação. Tentamos de todas as formas melhorar os índices, fizemos a nossa parte. Estamos aguardando para o mais breve possível, uma reunião com o prefeito e sua equipe econômica, para fechar de vez essa questão, já que a data base da categoria no mês de Abril terminou sem ser cumprida. Não vamos aceitar que o trabalhador pague a conta" – declarou a professora Brasília.

APLB – Sindicato visita Escola Municipal Gessé Inácio e confirma que a situação é de descaso e abandono por parte do poder público.

                                                                                                                          

                                                                                                                                      Setor de Impresnsa da APLB - Sindicato

Imagem 1: Merenda se tornou um problema para a unidade escolar. Segundo depoimento de um funcionário/a - que prefere não ser identificado/a - a quantidade de merenda não é compatível com o número de alunos/as. Geralmente o que chega não dá para os três turnos. Na foto acima, temos um exemplo bem claro disso. Como alimentar 1.100 estudantes com as verduras e frutas que estão aparecendo na imagem? 

         Na manhã de 09 de Maio, a equipe da APLB visitou a Escola Municipal Gessé Inácio do Nascimento. A unidade se encontra no bairro Redenção, e funciona os três turnos (matutino, vespertino e noturno), atendendo o Ensino Fundamental II (6º ao 9º). O Colégio é uma referencia para a comunidade, tanto que pais/responsáveis dormem na fila para realizar a matrícula, mas vem sofrendo com o descaso e abandono do poder público Municipal. 

Imagem 2:  Futura biblioteca se tornou depósito. E a construção que foi iniciada não tem prazo para ser terminada. Resultado final, escola sem biblioteca e perda de espaço físico para os estudantes. 

         A realidade da unidade não é diferente das constatadas em outras escolas da rede municipal, mas com agravantes. No que compete as questões de cunho de ensino – aprendizagem, os estudantes estão sem professores(as), de Ciências e História. No campo da Coordenação o quadro também não é dos melhores. Desde a saída de André Almeida, o Secretário de Educação não enviou outra pessoa para desempenhar a função de Coordenador Pedagógico. Nesse contexto, os professores (as), acabam ficando sobrecarregados, assim como a direção que precisa  se dividir entre o burocrático e o pedagógico.

Imagem 3: Sem andamento na reforma o teto se tornou um local para possível acidente. Na foto acima, o espaço físico pode ceder, mas poder público até a data dessa reportagem não se manifestou. Alunos/as, podem ser vítimas do espaço que deveria ser acolhedor. 

         Outras questões problemática são as salas lotadas, e falta de equipamentos ou a não existência deles. Como é o caso dos ventiladores, carteiras, e liquidificador. A biblioteca foi fechada recentemente para ser deslocada para uma sala que seria reformada, porém até a presente data não foi entregue. Outras reformas/construções que foram iniciadas com o processo de reordenamento, até a presente data também não foram entregues. Os estudantes dividem seu horário de lazer com os escombros criados pelo processo de reordenamento. Além do mais, a escola não comporta a quantidade de estudantes no pátio no momento de recreio/intervalo. Tudo isso se soma com os problemas de segurança e integridade dos funcionários e alunos/as, pois a unidade é constantemente invadida por pessoas que não pertencem a comunidade.

         “A conclusão a que chegamos após a visita é que a Escola Gessé Inácio do Nascimento se encontra em uma situação de descaso e abandono por parte do poder público. Tendo em vista o bem estar da comunidade escolar, vamos entrar em contato com o atual Secretário Hermon Freitas, para que as medidas mais urgentes sejam resolvidas, assim como as outras que também tem impacto na qualidade do ensino” – declarou a diretora da APLB – Sindicato professora Brasília a nossa equipe de redação. 

Imagem 4: A construção do pilar que foi iniciada, ainda esta em fase de andamento. Além de fazer as reformas com as aulas acontecendo, esse é apenas mais um exemplo de construção não concluida. 

Representantes do Conselho Municipal de Educação entram com ação no Ministério Público e na Procuradoria Geral contra gasto de 180.000,00 no show de Amado Batista possivelmente pago com dinheiro público do Fundo Municipal de Educação.

                                                                                                                          Setor de Impresnsa da APLB - Sindicato

          No dia 09 de Maio, o Conselho Municipal de Educação e Cultura entrou com duas ações. A primeira, no Ministério Público Federal. A segunda, na Procuradoria Federal da República (veja os documentos  abaixo). Ambas questionam o contrato do artista Amado Batista no valor de 180.000,00. O show que está marcado para o dia 29/06, será pago com recursos do FME – Fundo Municipal de Educação.

         Recentemente o atual Secretário de Educação Hermon Freitas, defendeu que a Secretaria é de Educação e Cultura. E como a cultura não recebe verba própria, é preciso compreender que o desentendimento com relação a essa questão causou todo esse alvoroço.

         Para os representantes do CME - Conselho Municipal de Educação, a festa não vem em boa hora. Recentemente, o Secretário Hermon Freitas fez um reordenamento argumentando que diante da crise era preciso economizar. A proposta, a principio, gerou insatisfação entre a categoria dos profissionais em Educação. Em longo prazo, foi vista como “necessária”, tendo em vista que a economia poderia melhorar a estrutura e a qualidade da educação.

         
                O reordenamento não trouxe melhorias, mas o oposto. Gerou na categoria dos trabalhadores em educação e comunidade teixeirense, insegurança, desconforto e insatisfação. Tomando esses e outros fatores como argumentos, no corpo da nota de esclarecimento, emitida pelos representantes do CME, denuncia que a rede Municipal vem atravessando um dos seus piores momentos. Falta tudo. Do mais importante ao mais básico: falta carteiras, ventiladores, bebedouros, merenda escolar deficiente, estrutura física inadequada e o mais grave, falta de condições de trabalho.

         “No documento, nós representantes do Conselho Municipal de Educação, pontuamos também a nossa preocupação diante da postura do Secretário, que parece estar mais preocupado em criar um palanque para trazer o cantor do que com o pagamento do 13º e do reajuste do Piso Nacional de 6,81%. A educação que o Secretário Hermon tanto descreve nos meios de comunicação não é definitivamente a mesma vivenciada pelos filhos(as), dos trabalhadores (as). Também não é a que educadores/as enfrentam todos os dias quando estão no chão da escola” – declarou Adriana Serapião a nossa equipe de redação.

Documento 1:

Documento 2:

Documento 3:

APLB – Sindicato entra com ação no Ministério Público contra pagamento de show do cantor Amado Batista que seria pago com verba da educação pública

 Setor de Impresnsa da APLB - Sindicato

         No dia 07 de Maio, o site Verdades Políticas, publicou a manchete que o cantor Amado Batista seria contratado com verbas vinculadas a educação como apresentação musical no Município de Teixeira de Freitas/BA (link para reportagem: Show de Amado Batista) A reportagem assinada pela repórter Viviane Moreira, traz em seu corpo a imagem do Diário oficial com assinatura do atual Secretário de Educação Hermon Freitas.

Imagem 1: APLB - Sindicato entra com ação no Ministério Público e na Procuradoria Federal pedindo explicações sobre o valor de 180.000,00 que seriam pagos com verbas da educação. Apesar de assinar documento, Secretário Hermon Freitas, se defende em entrevista que a parte usada esta vinculada a cultura. Sendo essa específica. Para APLB - seu dever é fiscalizar o dinheiro público e mais especificamente os gastos no campo da educação. 

         No mesmo dia a direção da APLB Sindicato entrou com duas ações para reverter o quadro. São elas a primeira no Ministério Público do Estado da Bahia (ver documento 1 abaixo). Segundo, uma ação na Procuradoria Federal da República. Ambos questionam a posição de pagar com o erário público do show do dia 29/06 do cantor Amado Batista.

         “Recentemente recebemos via “zap” que a atual Secretaria é de Educação e Cultura. Nós já sabemos disso. E entedemos que esse é nosso papel: fiscalizar. Dessa forma, a verba que seria destinada ao cantor Amado Batista no valor de 180.000,00 era vinculada a eventos da Secretaria de Cultura, ou seja, estava dentro da legalidade. Se assim for nós enquanto Sindicato estamos fazendo nosso papel de fiscalizar as verbas da educação pública. Quando entramos com ações no Ministério Público e na Procuradoria Pública para pedir explicações não é nenhum demérito, mas ao contrário. Demérito para um sindicato é não fiscalizar. Dessa forma, vamos continuar acompanhando como as verbas da educação estão sendo aplicadas” - declarou a professora Brasília a nossa equipe de redação.  

Documento 1 enviado ao Procurador Geral:

Documento 2: Enviado ao Ministério Público: