segunda-feira, 25 de novembro de 2019

APLB - Sindicato em diálogo com a Câmara Municipal de Teixeira de Freitas, solicita retirada do Projeto de Lei que retira: gratificações dos diretores, vice e secretários.

Por André Almeida

 Foto 1: Vereadores e representantes da direção da APLB - Sindicato reúnem-se para dialogar sobre a retirada das gratificações dos diretores, vice-diretores e secretários escolares.  

       Na manhã de segunda-feira (25/11), representantes da direção da APLB - Sindicato reuniram-se com os vereadores para tratar do Projetos de Lei 24, 25/2019 e a Lei Complementar 02/2019 que entre outras perdas retira gratificações dos diretores, vice-diretores e secretários/as escolares, além disso, coloca como possibilidade que na ausência deste último, ele/a pode ser nomeado/a pelo atual gestor Temoteo Brito (PP).
     Os PL's e a Emenda foram enviados a Câmara de Vereadores pelo prefeito Temoteo Brito (PP) e analisado pelo departamento jurídico da APLB - Sindicato. Segundo parecer emitido pelo nosso jurídico, ele retira uma série de direitos dos servidores públicos municipais que atuam na área da educação. São eles:
1.   Eleição para diretor e vice-diretor – será retirada e ficará a livre indicação e nomeação do executivo municipal (sic);
2.   Retirada do anuênio de 1% dos diretores, vice-diretores e secretários escolares nomeados e que não fazem parte da carreira do magistério (sic);
3.   Retirada da obrigação da escolha do secretário escolar recair sobre servidor da secretaria municipal de educação quando não houver servidor concursado para este fim (sic);
4.               Retirada da gratificação pelo desempenho da função de secretário/a escolar (sic);
5.               Retirada do direito de os proventos do pessoal inativo do magistério serem automaticamente reajustados nas mesmas bases em que sejam os vencimentos do pessoal em atividade do cargo efetivo correspondente (sic);
6.               Retirada da obrigação dos diretores e vice-diretores escolares possuírem especialização em gestão escolar, quando não forem habilitados em pedagogia e ou áreas afins – redução dos vencimentos e gratificações dos diretores, vice-diretores e secretários escolares (sic).  

 “Não queremos alterações, modificações, enfim emendas no projeto. Temos o interesse que ele seja retirado de votação” André Almeida.

“No que compete a gestão escolar o prefeito Brito está indo na contramão da história. A nível de Brasil, as eleições é a forma mais utilizada segundo pesquisa da Revista Nova Escola. Também erra quando diminui as gratificações dos diretores e vice-diretores, tendo em vista que com a diminuição dos salários, muitos que tem formação, não vão aceitar e vai se abrir para indicações de pessoas que não estão compatíveis com as atribuições do cargo” – declarou André Almeida. 

“O prefeito disse que a retirada das eleições de diretores era Fake News da APLB - Sindicato, ou seja, uma mentira, mas agora ele não só exclui a comunidade de escolher, mas tira as gratificações e diminui o salário daqueles que vão gerir as escolas municipais” – Adriana Serapião.


“Outro erro é a possibilidade de nomeação do secretário escolar, ao mesmo tempo em que tira suas gratificações. Na Constituição Federal (1988), esse cargo tem uma carreira com formação continuada devido as suas atribuições. Quando eles reduzem o salário, mas abrem possibilidade de nomeação, estão criando oportunidades de sucatear o serviço, tendo em vista que os mais qualificados não aceitariam trabalhar com essas perdas salariais” defendeu André Almeida.




Esperemos os representantes do povo tenha um diálogo com os/as trabalhadores/as em educação e mais uma vez como em tantas outras vezes percebam como a retirada de direitos pode afetar de forma negativa as relações dos vereadores com a categoria. Nesse sentido, que retire o projeto de ser votado


“Essa retirada de gratificações abre possibilidade para que outros direitos dos/as trabalhadores/as da educação também sejam mudados ou até mesmo retirados do Plano de Carreira. Diante disso, é preocupante a forma como os projetos estão sendo encaminhados para a Câmara Municipal de Vereadores sem dialogar com a categoria e com suas representações. Portanto, é preciso que o gestor da cidade entenda que mesmo diante de uma crise como a que estamos atualmente, os direitos dos trabalhadores/as da educação não podem ser retirados. Se não podemos ter avanços significativos também não podemos aceitar retrocessos” – defendeu Adriana Serapião a nossa equipe de reportagem    
   
   

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