Por André Almeida
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam” (Platão)
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam” (Platão)
Depois da sessão começa a circular nas redes sociais a imagem dos vereadores que votaram a favor
do projeto 25/2019 que entre outras coisas tenta transformar a escola pública
municipal em um "curral eleitoral".
Na manhã de quarta-feira (04/12), a
direção da APLB-Sindicato junto com os/as tralhadores/as da Rede Pública Municipal se fizeram presentes na Câmara
Municipal de Vereadores de Teixeira de Freitas. O objetivo era acompanhar durante a sessão a
votação do projeto de Lei nº 25/2019 que entre outras propostas, tem em
seu corpo a retirada das eleições de diretores e a diminuição dos seus salários.
“Prefeito
Temoteo Brito (PP), e seus vereadores estão tentando impor o “voto de cabresto”
nas escolas públicas de nosso município” – destaca a APLB - Sindicato.
O PL 25/2019 é mais uma das propostas do
prefeito Temoteo Brito (PP), de retirar direitos dos trabalhadores e
trabalhadoras em educação (Texto anexado no fim dessa reportagem).
“Mesmo com a
categoria aparecendo na sessão da Câmara, os vereadores da base aliada do
prefeito votaram a favor do projeto que retira direitos da categoria. Muitos
dos/as professores/as que estavam presentes na sessão do dia 04 de dezembro votaram e ajudaram a eleger esses vereadores que hoje
estão virando as costas para os/as trabalhadores/as da educação” – declarou André
Almeida vice-diretor da APLB - Sindicato.
Dos
dezenove vereadores, catorze votaram com o governo (ver imagem dos vereadores
que votaram a favor no início do texto).
Inclusive Marcilio Goulart (PT), e Leonardo do Sindicato (PC do B). Arnaldinho
(PT), esteve ausente durante a sessão. Já os vereadores que votaram contra o
projeto foram: Erlita de Freitas (PT), Jonathan Mollar (SD), Marcos Belitardo (PHS)
e Professor Valci Vieira (SD).
“Estamos convencidos
que os vereadores Marcilio Goulart (PT), e Leonardo do Sindicato (PC do B), abandonaram o projeto coletivo. Essa não é a orientação do
partido dos trabalhadores e nem do PC do B. Ambos jogaram na lata do lixo da história o projeto
coletivo, colocaram o mandato embaixo do braço e estão apenas legislando em
prol de si mesmos” –declarou a professora Brasília à nossa equipe de reportagem.
Durante
sessão vereador Joris Bento (PTC), chama professores de mentirosos. Segundo o
edil, os trabalhadores em educação estão passando mensagens distorcidas para a
população, pois não haverá perdas salariais no Projeto de Lei nº 25/2019, mas o mesmo vereador diz, vocês
vão escolher entre o cargo de diretor e o de professor. Sendo que no cargo de
diretor e vice-diretor tem perdas salariais com diminuição do porte das escolas
municipais. Parece que o vereador não fez a leitura do PL como se devia ou tenta como o prefeito enganar a população teixerense.
Portanto,
o prefeito Temoteo Brito (PP), vem tentando apagar a memória da população asfaltando
trecho de ruas e avenidas. A APLB-Sindicato de Teixeira de Freitas manda o
recado ao atual prefeito e para os vereadores que votaram retirando direitos dos/as
trabalhadores/as da educação, eles vão aprender a lição. Se eles pensam que vão se reeleger
retirando direitos, muito pelo contrário, como outros políticos serão retirados do poder no
momento certo. Já estamos produzindo outdoors para mostrar a comunidade teixeirense
quem desses que se encontram no poder são contra e a favor da educação pública em nosso município.
Imagem
do painel mostra como os vereadores da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas
votaram, 14 votos a favor, 4 contra e 1 ausente.
O
que o Projeto de Lei nº 25/2019 retira dos trabalhadores da educação?
·
Eleição de diretor e vice-diretor:
retirada e ficará a livre indicação e nomeação
do Executivo Municipal;
·
Alteração da forma de nomeação e
atribuições da função de diretor escolar pelo vice-diretor;
·
Retirada do anuênio de 1% dos diretores,
vice-diretores e secretários escolares nomeados e que não fazem parte da
carreira do Magistério;
·
Alteração das tipologias de portes das
escolas e estruturação das funções de diretor, vice-diretor e secretário
escolares e o porte de escola;
·
Retirada da obrigação da escolha do
secretário escolar recair sobre o servidor da secretária municipal de educação
quando não houver concursado para esse fim
·
Retirada da gratificação pelo desempenho
da função de secretário escolar
·
Retirada do direito de os proventos do
pessoal inativo do magistério serem automaticamente reajustado nas mesmas bases
em que sejam os vencimentos do pessoal em atividade de efetivo exercício
·
Retirada da obrigação dos diretores e
vice-diretores escolares possuírem espacialização em pedagogia e ou em áreas
afins
·
Redução dos vencimentos e gratificações
dos diretores, vice-diretores e secretários escolares
(Fonte:
Análise Jurídica dos projetos do prefeito Temoteo Brito. Projetos: 25/2019)