APLB – Sindicato não vai apoiar ou
pedir aos seus filiados que votem em candidatos que incitem o ódio e que tentem
fazer com que os conflitos no Brasil venham a crescer.
“Não podemos defender ou apoiar um
discurso de ódio contra, mulheres, crianças, “homossexuais”, “populações
indígenas”, religiões que tenham vinculo com nossa ancestralidade africana, nem
que propaguem mesmo que indiretamente posições racistas, misóginas, entre
outras" – declarou o professor André Almeida a nossa equipe de reportagem.
“Lamentamos que práticas que não respeitem grupos que são
minorias nas representações dos espaços de poder, como no campo da política, mas
que não são minorias em número de lutas pelos seus direitos, continuem sendo
vítimas do ódio dentro das redes sociais e fora delas. A eleição é um bom momento para que movimentos sociais, sindicais, igrejas, educadores, e
trabalhadores em geral se posicionem no que compete aos projetos que defendam os interesses da categoria e que pautas sejam colocadas no programa de governo desses que vão ser nossos representantes. No nosso caso não tem sido diferente. Somos contra qualquer
político que retire direitos que o povo
brasileiro conquistou com muita luta” – descreveu a professora Brasília a nossa
equipe.
“Nesses últimos tempos tem crescido a bancada dos que estão a favor de reformas que vão contra os direitos conquistados. Dessa forma, estaremos orientando os trabalhadores em educação para que votem em candidatos que estejam comprometidos com a justiça social, e que defendam uma educação, pública, laica e de qualidade” – defendeu a professora Brasília.
“Nesses últimos tempos tem crescido a bancada dos que estão a favor de reformas que vão contra os direitos conquistados. Dessa forma, estaremos orientando os trabalhadores em educação para que votem em candidatos que estejam comprometidos com a justiça social, e que defendam uma educação, pública, laica e de qualidade” – defendeu a professora Brasília.
“Educação é um ato político em que
tomamos partido. E como educadores/as temos que ter claro qual projeto de educação
ou para a educação estamos defendendo. Os setores do agronegócio estão crescendo,
assim como cresce a quantidade de
candidatos conservadores. Eles sabem claramente o que defendem. E nós? Vamos
continuar votando em pessoas que apenas retiram nossos direitos?” - destacou a professora Brasília.
“Estamos com um processo de sucateamento
da educação pública. Apenas para citar alguns exemplos, de como anda esse
desmonte, podemos lembrar do projeto Escola sem Partido, o notório saber, a retirada de Sociologia e
Filosofia da obrigatoriedade, desmonte do Plano Nacional de Educação, reforma curricular de cima para baixo por meio da BNCC, tentativas de retirar o Piso Nacional.
Além disso, estamos as vésperas do fim do FUNDEB. Em uma conjuntura como
esta não temos como não se posicionar. Defender a neutralidade é bater palmas para o que tem sido imposto com esse "golpe".
E educação é o contrário disso, é uma arma que ajuda a lutar! É por meio dela que formamos nossa consciência
crítica e que compreendemos o mundo para transformá-lo em um lugar
melhor. Como disse Gramsci, viver é tomar partido. E nós educadores não podemos nos furtar disso.” – descreveu o professor André a nossa equipe de reportagem. -