“Se não tem coragem de lutar ao menos tenha a decência de respeitar quem luta” (José Martí).
Reunião Ampliada da APLB-Sindicato: Na parte superior a esquerda a repórter Ruth. Na parte superior a direita s vice coordenadora da APLB-Sindicato Marilena Betros. Na parte inferior a esquerda o coordenador geral da APLB-Sindicato Rui Oliveira. Do lado direito, a diretora da APLB-Sindicato Arielma. Galvão. "Somos a favor do contraditório, mas de forma responsável!" (fonte: Facebook da APLB-Sindicato).
Durante a reunião a APLB-Sindicato conseguiu garantir que a categoria só retornasse quando todos estiverem imunizados. Além disso, municípios como Salvador e Brumado, que tentaram colocar a vida dos trabalhadores em risco, tiveram que recuar diante da força dos trabalhadores em educação. A luta da APLB-Sindicato é em defesa da vida - destacou o coordenador geral Rui Oliveira à nossa equipe de reportagem.
Outros pontos relevantes tratados durante a reunião estão vinculados à pauta emergencial. Entre eles a luta para garantir a licença prêmio de um número muito grande de servidores da rede estadual até dezembro. Além do mais, o retorno da gratificação por aperfeiçoamento para os profissionais e o retorno da GAP com a gratificação de 50% para os/as trabalhadores/as que ainda não deram entrada ou que falta realizar a complementação. Outro ponto fundamental, é a volta da promoção que ocorria de 2 em 2 anos, Mudança de Grau. Assim como, o reajuste para a categoria, que não ocorre há seis anos. Soma-se a isso, a cobrança do cumprimento do Piso Nacional - destacou o coordenador geral Rui Oliveira.
A diretora pedagógica Arielma destacou a importância da leitura dos documentos oficiais emitidos pelo governo Federal, Estadual e aqueles que foram emitidos pela entidade. Entre eles, a Lei nº 14.040, a Resolução 002/21 do Conselho Nacional de Educação e o Protocolo emitido pela APLB-Sindicato com orientações para o período pandêmico. Onde destaca que as Atividades Complementares podem ser remotas. E que a má qualidade do Ensino Remoto Emergencial ocorreu por não ter investimento do governo Federal e Estadual em aparelhos tecnológicos para a comunidade escolar. A diretora pedagógica destacou ainda que os comitês criados para acompanhar os protocolos de biossegurança não podem estar apenas nas mãos dos diretores, tendo em vista que tais comitês são soberanos. No que compete às críticas elencadas a entidade, Arielma destacou que todos têm direito ao contraditório, mas de forma responsável. E acrescentou que nesse momento tão adverso, a vida e a morte passaram a ser pauta do currículo.
Na foto: prédio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.
A APLB-Sindicato está presente em mais de 400 municípios e quem não consulta a categoria para realizar as deliberações não merece crédito. A entidade realizou uma assembleia em Junho com uma pesquisa pública e mais de 13.000 trabalhadores responderam que o retorno só com vacina. Diferente de outras entidades, a APLB-Sindicato tem base e não divulga mentiras nas redes sociais.