segunda-feira, 26 de março de 2018

APLB - Sindicato, professores e estudantes se unem em ato contra a agressão cometida a professora Inês!


                                                                                                      Por APLB - Sindicato/Departamento de Imprensa    
         Na manhã de terça-feira (26/03), a APLB – Sindicato visitou a Escola Clélia das Graças Figueiredo Pinto para participar da manifestação da comunidade escolar em consequência da violência sofrida pela professora Inês Aparecida da Silva na última sexta-feira (23/03), quando uma estudante de 13 anos, não só agrediu verbalmente a educadora, como também a derrubou no chão dando-lhe socos e pontapés, mesmo esta estando totalmente indefesa. O episódio ocorreu simplesmente pelo fato da professora ter solicitado à aluna que não continuasse sentada no “braço” da carteira tendo em vista que ela poderia se machucar.

Imagem 1: professores - no centro da quadra - se unem contra a violência cometida a professora Inês. 


Propostas:

            Durante a reunião, algumas atividades foram propostas para combater esse tipo de atitude. Uma delas é que durante a próxima assembleia votar para que se realize uma paralisação da Rede Municipal em solidariedade a professora Inês. “Os educadores precisam mais do que nunca se unir e se colocar contra a violência sobre qualquer forma que ela se manifeste. Os professores já estão realizando uma campanha nas redes sociais se posicionando contra a violência cometida com a educadora. Também estamos acionando nosso jurídico para colocar o mesmo a disposição dela” – declarou a professora Brasília.

Imagem 2: representantres da APLB, professores e alunos (as),  se manifestam de forma pacífica no bairro Santa Rita - local em que a unidade esta localizada - para mandarem o recado de que não aceitam a violência cometida com a professora. 
            
             “Nessa semana vamos pintar a frente da nossa sede com a campanha que estamos realizando nas redes sociais na qual defendemos que “não aceitamos atos de violência com o (a) professor (a), pois acreditamos que “a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota como declarou o filósofo Jean-Paul Sartre” defendeu o professor André Almeida a nossa equipe de redação.
A professora Inês exerce sua profissão há 32 anos e nunca tinha passado por esse tipo de situação tão constrangedora. Em solidariedade com a colega os professores (as), da rede municipal se vestiram de preto e tiraram fotos com algumas frases. Dentre elas, “diga não a violência contra o professor”.


Imagem 3: APLB - Sindicato, se reune com o vereador Agnaldo (PR) e Valci (SD) para cobrar que medidas sejam tomadas para coibir a violência nas Escolas Municipais. 


Depois de saírem da unidade os representantes da APLB – Sindicato se dirigiram a Câmara Municipal de Educação,  e se reuniram com o presidente da câmara o vereador Agnaldo Teixeira Barbosa (PR) e  o vereador Valci Vieira dos Santos (SD). Esse último, compõe a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores. Ficou agendado uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Vereadores no dia 05 de Abril, as 18:00 horas, convocando toda a sociedade para discutir essa pauta e encontrar caminhos. E assim, dar uma reposta a professora e a toda comunidade teixeirense.

                                                                                                        

quinta-feira, 22 de março de 2018

APLB – Sindicato: falta de merenda impede o início da turma de berçário no bairro Tancredo Neves. “É uma vergonha” – declarou uma funcionária!


Por APLB Sindicato/Setor de Imprensa

Na manhã dessa quinta – feira (22/03) a APLB Sindicato visitou a Creche Municipal Estrela da Manhã - CMEI. A mesma se encontra no bairro Tancredo Neves e atende uma média de 176 crianças em seu espaço. Apesar de estar em uma área ampla e arejada o mesmo não ocorre no interior da sua estrutura. O bebedouro não gela a água,  grande parte dos ventiladores estão quebrados ou precisam de manutenção. No entanto, essa não é a situação mais grave,  todas as instalações do berçário foram realizadas, porém as aulas não se iniciaram por falta de merenda. “É uma vergonha” - declarou uma funcionária a nossa redação.

Imagem 1: Vergonha! As cadeiras acabam enferrujando sem serem utilizadas e a comunidade aguarda o inicio das aulas. Toda estrutura esta pronta, mas a falta de merenda é o motivo do trabalho não ter iniciado ainda.

Para piorar a situação, os outros seguimentos não se encontram em situação melhor. As crianças não estão se alimentando conforme a orientação da nutricionista. A unidade é forçada a ofertar as crianças carne de soja e mingau como maior parte das refeições. Verduras e frutas – que são recomendados por nutricionistas – não estão fazendo parte da dieta das crianças. “Causa constrangimento quando uma criança traz uma fruta de casa e no horário do recreio não conseguimos ter essa alimentação para os demais” – declarou uma funcionária da unidade.

Imagem 2: É triste ver que um espaço tão acolhedor esteja fechado por uma questão que é direito da comunidade. Até quando esperar?

CMEI hoje atende aos seguimentos de creche (0 a 3 anos) e (pré-escola 4 e 5 anos). Tem sua merenda resumida a fubá, tapioca e mingau. As profissionais da educação acabam em alguns momentos tirando do seu próprio bolso para complementar a merenda. Elas compram temperos e muitas vezes,  frutas e verduras. Algumas acabaram pintando suas salas, pois além de cansarem de esperar precisavam fazer desse espaço um local de cuidado e acolhimento. “A nossa educação sempre vai parar em rádios municipais. O que eles estão esperando para agir? Da forma como as coisas estão sendo feitas, a educação municipal esta concorrendo para entrar nas manchetes a nível nacional” – declarou o professor André Almeida a nossa equipe de redação.


Cardápio de papel:

Veja abaixo o que as crianças deveriam estar consumindo no cadápio enviado para as creches com aval do secretário:



Veja mais fotos (em Breve publicaremos):


terça-feira, 20 de março de 2018

APLB – Sindicato avança e Secretário recua nas negociações: “estamos abandonando o projeto dos IEL’s”


Por APLB - Sindicato/Departamento de Imprensa



Na manhã de terça-feira, (20/03) a APLB – Sindicato se reuniu com o atual Secretário de Educação Hermon Freitas. A mesma ocorreu na Secretaria de Educação – SMEC - teve uma pauta extensa. Entre os pontos abordados alguns se destacam devido ao impacto na rede do Município. Tanto em termos financeiros quanto político – pedagógico. Na reunião foram tratados, da Carga Horária, das Extensões dos professores, dos atestados que estão sendo descontados e dos IEL’s que estavam sendo colocados nas Escolas Municipais sem supervisão do regente da sala.

Imagem 1: Secretário de Educação Hermon Freitas, já aceita o fracasso da implantação dos estagiários na rede municipal. “Estamos abandonando o projeto dos IEL’s”
O projeto do atual Secretário de Educação era, diante da crise, colocar IELs na rede no campo da Educação Infantil. "Estamos recuando do projeto dos IEL’s, ao tomar conhecimento, através da direção da APLB, de que o jurídico da entidade entraria na justiça” – relatou o secretário a nossa equipe. Para a representante da APLB – Sindicato, “é preciso compreender que mesmo com 41 profissionais da educação excedentes na rede - segundo dados da própria Secretaria - notamos que existia a possibilidade de contratar mais IEL’s por escola. O que a nosso ver sairia mais caro tanto em termos pedagógicos quanto em termos financeiros” – declarou a professora Brasília.




Áudio da professora Brasília
      
O impasse entre Secretaria Municipal e os educadores se tornou mais difícil, após a implantação dos IEL’s sem comunicar a categoria ou o Sindicato. Na manhã de sábado, (16/03), a nossa equipe de reportagem teve acesso ao áudio feito pela professora Brasília, no qual a diretora da Delegacia Extremo Sul, anuncia à categoria que estava apenas esperando que a implantação de Estagiários como regentes ocorresse para acionar a justiça. Defendeu também que a implantação da reserva da  Carga Horária seja realizada com os profissionais em educação da rede. Que em todos os lugares em que os prefeitos tentaram implantar estagiários o Sindicato acionou a justiça e venceram. A representante termina pedindo tranquilidade para a categoria.
Imagem 2: A diretoria da APLB - Sindicato descreve o impacto da implantação de estagiários na Rede Municipal ao atual Secretário Hermon Freitas. 


Nessa manhã na reunião a diretoria da APLB Sindicato avançou e o Secretário recuou nas negociações, ao dizer que não faria algo que esteja na ilegalidade e disse que o projeto dos IEL’s está sendo abandonado e que não vai mais contratar e retirar os que já estão em efetivo exercício.
A diretora Brasília, reconhece que foi uma tentativa de emergência com o objetivo de diminuir gastos para equilibrar as finanças da educação.  A Profª Brasília reconhece o problema da folha de pagamentos em função da crise econômica que atingiu o país, porém a educação do município, já tão sucateada, não pode pagar um preço tão alto e continua propondo uma saída em conjunto Secretaria de Educação, Secretaria de Finanças, Secretaria de Planejamento, Câmara de Vereadores, APLB-Sindicato e Conselho Municipal de Educação.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Quando eu morrer

por Pedro Marin | Revista Opera


Fred Hampton, líder do Partido dos Panteras Negras em Illinois, fez um discurso em 1968, no qual dizia: 
“Se você pensa em mim e você não está disposto ao ato revolucionário, esqueça de mim. Eu não quero estar na sua mente se você não for trabalhar pelo povo. […] Eu não acredito que eu tenha nascido para morrer em um acidente de carro. Eu não acredito que eu vá morrer escorregando em um cubo de gelo. Eu não acredito que eu vá morrer por um infarto, não acredito que eu vá morrer por câncer no pulmão. Eu acredito que eu serei capaz de morrer fazendo as coisas para as quais eu nasci. Eu acredito que eu vá morrer pelo povo, acredito que vá morrer como um revolucionário na luta proletária revolucionária internacional. […] Por que você não vive pelo povo? Por que você não luta pelo povo? Por que você não morre pelo povo?”



Um ano depois, Fred Hampton seria assassinado enquanto dormia ao lado de sua mulher, aos 21 anos de idade. Mais de 90 tiros foram disparados pela polícia no apartamento em que descansava, dos quais dois foram disparados contra a sua cabeça, a queima-roupa.




Fred Hampton, líder do Partido dos Panteras Negras em Illinois, fez um discurso em 1968, no qual dizia: “Se você pensa em mim e você não está disposto ao ato revolucionário, esqueça de mim. Eu não quero estar na sua mente se você não for trabalhar pelo povo. […] Eu não acredito que eu tenha nascido para morrer em um acidente de carro. Eu não acredito que eu vá morrer escorregando em um cubo de gelo. Eu não acredito que eu vá morrer por um infarto, não acredito que eu vá morrer por câncer no pulmão. Eu acredito que eu serei capaz de morrer fazendo as coisas para as quais eu nasci. Eu acredito que eu vá morrer pelo povo, acredito que vá morrer como um revolucionário na luta proletária revolucionária internacional. […] Por que você não vive pelo povo? Por que você não luta pelo povo? Por que você não morre pelo povo?”


Um ano depois, Fred Hampton seria assassinado enquanto dormia ao lado de sua mulher, aos 21 anos de idade. Mais de 90 tiros foram disparados pela polícia no apartamento em que descansava, dos quais dois foram disparados contra a sua cabeça, a queima-roupa.

quinta-feira, 15 de março de 2018

APLB - Sindicato - Moradores do Bairro Ulysses Guimarães, fecham vias e exigem melhorias na escola Joaquim José de Almeida!

Na tarde de 14 de Março, as vias de acesso ao bairro Ulysses Guimarães foram fechadas. Ninguém entrava ou saia do bairro. A polícia foi acionada, mas ao chegar no local se defrontou com uma realidade na qual eles também se pudessem participariam da manifestação dos moradores, pois as crianças, jovens, pais, responsáveis se juntaram e exigiam que a Secretaria Municipal de Educação realizasse as mudanças necessárias para melhorar a estrutura da escola que se encontra no bairro. 
Imagem 1: (Acima) Ar condicionado novo acaba virando enfeite. Todas as salas tem ar condicionado, mas Secretaria Municipal de Educação não enviou até a presente data um profissional para instalação.

Reivindicação:

O maior dos problemas é que no período da tarde o calor se torna insuportável para os estudantes que estão dentro da sala de aula. Muitos desses jovens acabam trazendo de suas casas ventiladores. Já que o calor faz com que grande parte deles passem mal. O que causa uma revolta maior é que em todas as salas tem um ar condicionado novo que já foi instalado na parede, mas falta um profissional que coloque nos aparelhos fiações para que eles sejam ligados a energia e assim, possam finalmente funcionar. "Agora veja se esta certo, em todas as salas tem ar condicionado que é novo, mas a Secretaria de Educação não manda alguém para poder fazer as instalações. Como se não bastasse, temos alguns ventiladores na escola, porém eles não funcionam. Para aguentar ficar dentro de sala muitos de nós trazemos o nosso de casa" - relatou um dos moradores do bairro. 
Imagem 2: Ventiladores em sua grande maioria quebrados. Alunos (as), professores (as), passam momentos difíceis dentro da sala de aula. Alguns sentem constantes dores de cabeça e tontura.
 Os aparelhos foram adquiridos na gestão do prefeito anterior João Bosco (PT). Eles foram comprados pregados na parede, porém na hora de ligar descobriram que a fiação não suportava a carga que seria utilizada. A diretora já solicitou de todos os órgãos competentes as mudanças necessárias, mas os aparelhos continuam todos novos, pois nunca foram usados. "A direção não mediu esforços para melhorar a qualidade do ensino e esta esbarrando na burocracia, mas essa é a realidade de muitas escolas hoje, a centralização não tem deixado as coisas andarem e nossos profissionais de ponta ficam engessados - se pronunciou o professor André Almeida a nossa equipe. 
Imagem 3: Moradores fecham a entrada e saída do bairro. Todos unidos para melhorar a realidade da escola.                                   

Os problemas se acumulam e a população se levanta contra o sucateamento da educação pública!




                                           

Vídeo 1: Professora não consegue chegar ao trabalho, pois a manifestação se estendeu pela noite.

"Recentemente um grupo de estudantes ocuparam a Câmara de vereadores e gritaram em coro "queremos carteiras". Nessa manhã, moradores do bairro, Ulysses Guimarães, fecharam a avenida principal. O que mais o Secretário está esperando para tomar as providências e fazer a educação de nosso Município andar?" - declarou um morador do bairro a nossa redação. 

quarta-feira, 14 de março de 2018

A APLB - Sindicato faz visita as creches do Colina Verde e as demandas das crianças e dos educadores continuam não sendo atendidas!


Por APLB - Sindicato/Departamento de Imprensa
Imagem 1: Número de estudantes elevado para o tamanho da sala. Reparem que "no ambiente não tem mesa ou cadeira para a professora, pois não cabem!" - relatou uma das educadoras a nossa redação. (A APLB - Sindicato, resguarda a identidade das crianças conforme - ECA/Lei Nº 8.068/1990).

Na manhã do dia 13 de Março, a APLB – Sindicato, visitou duas creches que se encontram no Colina Verde. A primeira, a Creche Municipal do Colina Verde. A Segunda, Creche Gérson Oliveira Costa. Em ambas foram encontrados inúmeros problemas. Sendo necessário acionar o Secretário Hermon Freitas, para que ele visite as unidades  e escute as demandas dos docentes, gestores, coordenadores e da comunidade.
Imagem 2: criança bebe água da garrafa (azul). Do lado esquerdo o bebedouro esta quebrado. 













Na Creche Municipal do Colina Verde, foi destacado “que não tem pias  que atendam a demanda e não tem  chuveiro para os alunos (as) que estejam fazendo recreação no pátio da escola. Além disso, em um dos banheiros falta a descarga e o barulho de uma sala acaba interferindo na sala ao lado. No que compete aos colchonetes, eles não atendem a demanda sendo necessário que duas crianças dividam o mesmo colchonete. As crianças dormem uma de cabeça para baixo e outra de cabeça para cima” – destacou uma professora da unidade a nossa redação.

Imagem 3: Com apenas uma pia, professores
tem dificuldade de manter higiene das crianças.
      A situação da Creche Gérson Oliveira Costa, não foi diferente. Vários problemas foram encontrados no ambiente físico/na estrutura da escola. O prédio tem apenas um banheiro para atender os meninos e as meninas. Nele temos apenas uma pia e um vaso. Ambos não são adaptados para atender as crianças (veja imagem: 3  e 4). Nos momentos de lavar as mãos, escovar os dentes ou ir ao banheiro há uma imensa dificuldade. Isso não pelo fato de serem crianças e sim pela falta de algo que é fundamental: instalações para atendê-los com as devidas adaptações. O mesmo se estende ao espaço das salas de aula, pois elas tem um número tão alto de estudantes que em algumas não cabem mesa e nem cadeira para o professor(a) - relatou ao nosso departamento de imprensa uma docente da unidade.
            
Imagem 4: Vaso não é adaptado para crianças, além disso, meninos e meninas usam o mesmo banheiro.

A APLB – Sindicato, em visita as duas creches solicitou que o Secretário de educação Hermon Freitas, atenda as demandas  urgentemente. Tendo em vista que as condições de trabalho são fundamentais para a qualidade da educação pública.



Veja mais fotos:

Imagem 05: Educadores se esforçam junto com direção e a coordenação para tornar a escola um local que as crianças gostem, mas a estrutura dificulta e acaba criando barreiras tendo em vista, que um dos graves problemas é descarga quebrada em um dos banheiros (créditos: APLB - Sindicato)

Imagem 06: Vemos janelas sem grades e telhado de eternit. Calor insuportável acaba dificultando aprendizagem das crianças (créditos: APLB - Sindicato)

Imagem 07: acima a professora Brasília, acompanha o processo de "feitura" da merenda. Mesmo diante das dificuldades merendeiras se esforçam e fazem o melhor possível (créditos: APLB - Sindicato)

Imagem 08: Com o bebedouro quebrado alunos (as), fazem uso da garrafa (azul) para beber água (créditos: APLB - Sindicato).


Imagem 09: "Ventilador é apenas um enfeite na parede, pois não funciona" - denunciou a professora para o nosso repórter (créditos: APLB - Sindicato) 







Memorial da Reunião da APLB - Sindicato: Proposta para ser apresentada na Assembleia do dia 16/03


       


“Não vamos retroceder: o professor não pode pagar pela crise”, diz Francisca Brasília

por Katia Armini/Site: Foco no Poder
Com a crise econômica atual, a arrecadação dos estados e municípios declinou rapidamente. Como os gastos com educação estão diretamente ligados à arrecadação de impostos, a tendência de crise, principalmente na educação, se confirmou. Será que isso vai afetar o plano  de cargos e salários dos professores ou o aprendizado dos alunos?
Em muitas cidades do Brasil, o caos já está instalado, mas, em Teixeira de Freitas, pelo menos no que tange ao Plano de Cargos e Salários do professor, o cumprimento do acordo coletivo foi garantido pelo prefeito Temóteo Brito e pelo Secretário de Educação, Hermon Freitas em reunião com a APLB - Sindicato na pessoa da professora Francisca Brasília e do Conselho Municipal de Educação, na pessoa de Adriana Serapião.

Brasília, em entrevista ao FOCO, deixou claro que o sindicato não vai retroceder, como tem sido ventilado nos bastidores da política. Ela acredita que o setor de educação deve ser preservado em razão de ser fundamental no processo de desenvolvimento do país e que o Governo Federal deve arcar com as contas da educação para honrar o Plano Nacional de Educação, que prevê a equiparação salarial dos professores a de outros profissionais da educação. Ela deixa subentender que retroceder nesta área é o mesmo perder o status de emergente e se afundar no subdesenvolvimento, caracterizado pela concentração de renda elevada; o limitado desenvolvimento humano e, principalmente,  a baixa qualidade em termos de educação e saúde.
Imagem 2: Lei 839/2017 - Homologa o Recimento Interno do Conselho Municipal de Educação. Amparando judicialmente que a servidora Adriana Serapião, esteja dipensada para exercer a função de presidente do Conselho Municipal de Educação. (Lei 839/2017)
“Nós, educadores, população e principalmente os vereadores e seus partidos políticos, têm que pensar educação de forma diferente. Não é pensar, que neste momento de crise nós vamos retroceder e que o professor vá pagar pela crise. Quem pensa assim tem um pensamento retrógrado. Esse não é um pensamento de quem pensa educação, pois, 

no momento que você desvaloriza o professor, está também impedindo o avanço da qualidade na educação. Professor é um ser humano, ele precisa ter estímulo para estar na sala de aula. Ele precisa de ter estímulo para estudar. 

Nós estamos em plena revolução tecnológica, o professor precisa de informação, mas também precisa de salário digno. Ele precisa de auto estima. A nossa postura é de entender a crise mas não é de recuar diante da crise. 

No Plano Nacional de Educação a Meta é equiparar o salário do professor com os outros profissionais de educação, então, quem pensa em reavaliar para baixo o plano de cargos e salários, tem um pensamento de retrocesso. 

Nós sindicalistas não podemos admitir e vereadores e prefeito também não podem admitir, temos que partir para cima do Governo Federal que precisa fazer bem mais do que já faz, que é a complementação do FUNDEF. Ele tem que bancar os Planos de Carreira, como eles são e não tentar diminuir as vantagens que o profissional conquistou tendo como norte o Plano Nacional de Educação que contempla a valorização do salário do professor”, explicou a sindicalista.
A respeito do Ano letivo comprometido por conta de um erro de cálculo, por parte da Secretaria de Educação, na hora de fazer o reordenamento escolar, Brasília entende que apesar da intenção do Secretário de Educação Hermon Freitas, ter sido boa ao enfrentar uma medida tão impopular, o reordenamento foi realizado de forma imediatista. A sindicalista acredita que um trabalho mais minucioso cumprindo etapas, preparando primeiramente os espaços, mediante a estudos sobre a necessidade de cada bairro e seu potencial de crescimento, é a estratégia ideal. Brasília alerta que, em decorrência dos fatos que não podem ser mudados, a única alternativa é prosseguir e contar com a tolerância da população, pois, colocar crianças em salas com escadaria sem proteção e janelas inacabadas é autorizar o sinistro. O reordenamento precisava ter sido concebido de forma menos traumática tanto para a prefeitura como para os alunos.
“O reordenamento tinha que acontecer, não tem como o município ficar pagando 5, 6, 7 mil em casas que não valiam um salário mínimo, por conta de indicações políticas por traz destes alugueis abusivos. É pouco o que vai economizar com os alugueis das casas? Sim, é pouco. Mas, em decorrência da crise e também por uma questão moral com o dinheiro público, é preciso otimizar os investimentos. O reordenamento, no entanto, não está sendo feito a contento, mas nós estamos acompanhando isso de perto. O secretário esbarrou numa coisa chamada burocracia que, aliada as chuvas do final de ano, entravaram todo processo e estagnaram o andamento das reformas”, pontuou.

terça-feira, 13 de março de 2018

VEREADOR MARCILIO TENTA RASGAR O ESTATUTO DO MAGISTÉRIO E O PLANO DE CARREIRA DANDO COMO PROPOSTA A RETIRADA DE DIREITOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO QUE FORAM CONQUISTADOS COM MUITA LUTA!


                                                                                         Por APLB - Sindicato/Departamento de Imprensa
No dia, 05 de março, o vereador Marcilio Goulart (PT), cedeu uma entrevista ao site Foco no Poder (veja a mesma no link: Foco no Poder: vereador Marcílio Goulart). Os trabalhadores em educação do município foram surpreendidos com as afirmações de nosso representante. Essas estavam vinculadas a duas áreas: A saúde e a educação. No que compete à educação Municipal, ele defende corte de direitos o que leva a diminuição dos salários.
Imagem 1: Vereador  Marcílio Goulart (PT), defende a necessidade de mecher no Plano de Carreira, mas votou a favor do 13º para os vereadores. Isso comprova que as medidas de corte são para os trabalhadores em educação e não para os profissionais da política. No mesmo ano (2018), o vereador vota a favor da Lei que aumento seu salário. (veja link: Câmara de Teixeira aprova aumento de salário para vereadores 

“No que diz respeito a educação o vereador Marcilio tenta rasgar o Estatuto do Magistério e o Plano de Carreira, dando como proposta a retirada de direitos dos profissionais da educação que foram conquistados com muita luta. Se o nosso representante estivesse realmente preocupado com a questão financeira em nosso Município ele não colocaria como foco a retirada de direitos, mas votaria contra a aprovação do 13º para vereadores e as férias” – declarou a professora Brasília a nossa equipe de redação.

Vídeo 1: Assista a entrevista com a presidente da APLB de Teixeira de Freitas

“As posições do vereador demonstram um despreparo no que toca à educação. No que diz respeito ao Município ela é obrigatória dos 4 aos 14 anos, porém a creche que atende crianças de 0 a 3 anos de idade fica de fora da obrigatoriedade. Estamos lutando para ampliar e melhorar a qualidade desse seguimento, mas ele não é garantido em lei. Seja na Carta Magna ou na LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Mesmo que no PNE – Plano Nacional de Educação - a defesa seja pela ampliação das vagas em no mínimo 50%".

Vídeo 2: APLB reivindica melhorias na educação de Teixeira de Freitas.

“Quanto ao reordenamento, a Direção da APLB-Sindicato está  visitando as escolas, tirando fotos, fazendo reportagem, conversando com funcionários, pais/responsáveis e estudantes, mas até a presente data não encontramos o veredor Marcílio em nenhuma delas. Também não encontramos uma equipe de acompanhando enviada por ele para fazer uma analise da condução desse processo. Diferente dele, o Sindicato tem visitado as escolas, acompanhado os equívocos do reordenamento e cobrado as melhorias necessárias. É preciso enfatizar que esse projeto saiu do gabinete do governo anterior - João Bosco (PT) - ao qual ele fazia parte.” disse em entrevista a professora Brasília.

Imagem 2: professora Brasília
da delegacia da APLB do Extremo Sul

A respeito da Carga Horária, dos profissionais em educação a APLB – Sindicato tem acompanhado de perto e cobrado que nesse processo seja garantido os direitos legais e que o(a) professor (a), não seja penalizado (a). Além disso, o nosso legislador comete equívocos gigantescos com relação à Lei do Piso [Lei nº 11.738],  pois ela não é Municipal, é amparada em uma luta de âmbito Nacional, da qual ele demonstra não ter nenhuma intimidade. Nesse sentido, a nossa real preocupação, é com a postura do vereador, que foi forjado no seio do Partido dos Trabalhadores, vir a público defender que é preciso cortar direitos, que são frutos da luta árdua dos Trabalhadores (as) e que são garantidos tanto no Estatuto do Magistério quanto no Plano de Carreira. Não queremos acreditar que o edil defenda a bandeira da elite de que os (as) trabalhadores (as) em educação, mais uma vez, sejam obrigados a pagar a conta!   É lamentável a posição de Marcilio.  Talvez ele se esqueceu de que também foi, é e continuará sendo um trabalhador! – finalizou a professora Brasília a nossa equipe de redação.


quarta-feira, 7 de março de 2018

A APLB - Sindicato visita a Escola Rotary Club e solicita que o Secretário faça o adiamento das aulas até que os problemas sejam resolvidos!




Imagem1: sem proteção nas escadas crianças
podem sofrer acidente. No canto, lixeiras jogadas 
no chão ao lado de materiais de  construção. 
Por APLB - Sindicato
No dia 05 de Março, A APLB – Sindicato, visitou a Escola Municipal Rotary Club, as 10:30 da manhã (segunda – feira) e os problemas encontrados foram inúmeros, ao ponto do Sindicato entrar urgente em contato com o Secretário Hermon Freitas, solicitando que as aulas que iriam se iniciar no dia 07 de março, fossem adiadas até que os problemas sejam sanados e as obras concluídas. A unidade está localizada no Jardim Europa, foi planejada para atender os seguimentos de creche e Educação Infantil. Sendo possível que em seu espaço estudem aproximadamente 180 crianças.
Não dá para a escola funcionar sem as condições mínimas. Como vamos receber essas crianças sem protegê-las de acidentes? Se algo acontecer, isso vai cair sobre os responsáveis pela educação municipal, ou seja, o nosso Secretário Hermon Freitas. A forma que encontramos para resolver isso é adiar as aulas. Não dá para deixar essas crianças estudarem desta forma, sendo vulneráveis a acidentes. São filhos (as), de trabalhadores (as) e não podemos entrega-los à própria sorte. Esse espaço, torna-se  inviável também para os profissionais da educação. As fotos, falam por si – declarou Adriana Serapião, à nossa equipe de reportagem.
Imagem 2:  Sem grade na janela sala que se encontra com vários materiais foi planejada para se tornar sala de aula. Outro perigo para os estudantes.

A APLB – Sindicato, continuará visitando as escolas e queremos que esses problemas sejam resolvidos. Não dá para trabalhar sem o mínimo de condição. Não podemos jogar as crianças dentro de locais que tem apenas paredes, telhas, e cimento. A educação pública passa por questões que vão de merenda escolar de qualidade, segurança, transporte digno, segurança para os/as estudantes  e condições de trabalho – terminou  a fala com indignação a professora Adriana Serapião, à nossa equipe.


Imagem 3: Acabamento não foi realizado para que a unidade seja um local de acolhimento. Como a escola pode dar conta de cuidar e educar se o local não for acolhedor? Na foto acima, falta de pintura e acabamento no piso também entraram na pauta da APLB - Sindicato.





CARTA DOS (AS) PROFESSORES (AS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AO POVO DE TEIXEIRA DE FREITAS

  CARTA DOS (AS) PROFESSORES (AS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AO POVO DE TEIXEIRA DE FREITAS   O prefeito Marcelo Belitardo (DEM...