terça-feira, 11 de maio de 2021

APLB - Sindicato faz Plano de Ação em favor da vida.

Reunião no Ministério Público para tratar dos protocolos de retorno da volta as aulas [semi]presenciais. A diretora da APLB-Sindicato professora Brasília defende que retorno apenas com imunização via 2ª dose da  vacina para todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação. 

O Brasil é um dos países com maior número de mortes por COVID-19 no mundo. A quantidade de pessoas que perderam a vida já ultrapassa os 400.000 mortos. Na cidade de Teixeira de Freitas a realidade não tem sido diferente. A taxa de ocupação dos leitos do SUS chegaram a 100% de ocupação. No setor privado a realidade também não tem sido diferente, pois os leitos estão 100% ocupados. O Sistema de Saúde se encontra colapsado. Mas em meio a esse contexto foi colocado em votação o PL 5595/2020 no Senado Federal. O projeto tem o objetivo de realizar uma emenda na Constituição Federal (1988) tanto na Educação Superior quanto na Educação Básica transformando ambos em serviços essenciais. Com isso, os/as trabalhadores/as em educação seriam forçados a realizar o retorno com aulas presenciais. Além disso, o presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o projeto que assegura internet grátis para alunos e professores da rede pública. Como se não bastasse o prefeito Bruno Reis (DEM) anunciou o retorno das aulas semipresenciais em Salvados para 03 de Maio.

APLB-Sindicato Delegacia do Extremo Sul faz outdoor em defesa da vida. Ano letivo se recupera, vidas não podem ser recuperas. Retorno só com vacinas. 

Foi em meio a esse contexto que a Delegacia do Extremo Sul da APLB-Sindicato vem realizando e participando de um conjunto de atividades e lutando pela pauta de que ano letivo se recupera, mas vidas não podem ser recuperadas.

Participação da APLB-Sindicato no programa Vozes da Terra da rádio Caraípe FM.

Na manhã de sexta-feira (30/04) a direção da APLB-Sindicato participou da manifestação do 1º de Maio - dia dos trabalhadores/as. Estiveram presentes as centrais sindicais: CTB, CUT e UGT. No ato foram expostas faixas, e cruzes em protesto aos mais de 400.000 mortos. Além disso, os educadores são contra o retorno das aulas semipresenciais sem a vacinação de todos os trabalhadores da educação.

Professora Jilnete da Rede Pública Municipal de Teixeira de Freitas relata as dificuldades encontradas com o Ensino Remoto Emergencial - ERE. A educação não parou. Ela apenas mudou o formato declarou a docente.

A Delegacia do Extremo Sul, também colocou quatro outdoors pela cidade de Teixeira de Freitas com a seguinte questão: queremos voltar com segurança!  A APLB defende o retorno das aulas presenciais somente após a vacinação de todos os profissionais da educação (ver imagem do outdoor acima).

Na manhã de sábado (01/05) representantes da APLB-Sindicato estiveram no Programa Vozes da Terra – Rádio Caraípe FM – para reforçar a sua posição de serem contra as aulas semipresenciais sem a vacinação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e se solidarizaram com a luta dos/as trabalhadores/as do Município de Salvador devido o retorno das aulas via Ensino Híbrido.

APLB-Sindicato realiza ciclo de palestras. Na foto acima a Drª Nalva Araújo Bogo (UNEB) aborda a temática da precarização do trabalho docente em tempos de pandemia e suas implicações na qualidade da educação da classe trabalhadora. 

Na manhã de quarta – feira (05/05) a APLB-Sindicato participou  de uma reunião no Ministério Público do Estado da Bahia, pela solicitação do ofício nº 111/2021 “para tratar dos protocolos de prevenção e enfrentamento à COVID-19, a serem adotados para o retorno às aulas presenciais, bem como da necessidade de aferição do quantitativo de alunos com necessidades especiais e o projeto de garantia de ensino a estes alunos” (ver documento em anexo).

Na reunião a direção reforçou seu compromisso com a vida e destacou que o ano letivo pode ser recuperado, mas vidas não se recuperam. Assim foi descrito pela direção:

"É preciso fazer uma distinção aqui. O fato das unidades escolares estarem fechadas não quer dizer que a educação esteja parada. Muito ao contrário, pois a carga horária do professor aumentou duas, três e até quatro vezes mais. Além disso, os custeios do Ensino Remoto Emergencial – ERE foram passados para os professores, pois eles pagam a internet, a energia elétrica, computadores, celulares, chip entre outros. Sem ter uma contrapartida seja de ajuda de custo ou de formação continuada. Além do mais, as unidades escolares não passaram pela reforma para atender aos protocolos de segurança. As unidades não tem condições de receber os mais de 20.000 estudantes da Rede Pública Municipal sem garantir que o contágio pode ocorrer" – declarou a professora Brasília a nossa equipe de reportagem.   

    

        Anexo(s):

Ladeira do sobrasa

[Ao lado do] Rondelli Center


Contorno do centro


Próximo à rodoviária



segunda-feira, 3 de maio de 2021

APLB- SINDICATO: RELATÓRIO DE ANÁLISE DO PROTOCOLO DE RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS EMITIDO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO

 


Ø Sobre as imagens: As imagens/fotos que aparecem no corpo do texto não tem referência. Seja as que se encontram na capa ou as que aparecem no corpo do texto. Com isso, não sabemos se a unidade escolar apresentada no documento é pública ou privada. Sugestão: Fazer a referência e destacar se são ambientes da rede pública ou privada;

Ø Paginação: Sem numeração torna-se difícil demonstrar em qual página temos lacunas que precisam ser fechadas, reorganizadas, reformuladas ou simplesmente excluídas quando necessária;

Ø Referências: No que se refere a temática referências o protocolo emitido para a APLB-Sindicato não tem no seu término quais foram os documentos utilizados. Mesmo que as fontes aparecem no corpo do texto, é imprescindível que se coloque em quais documentos foi baseado tendo em vista que periodicamente esses materiais são atualizados;

Ø Protocolos: É interessante que o documento tome como respaldo outros protocolos. Entre eles, o emitido pelo Estado da Bahia com o título de Protocolo da educação para o ano letivo 2020/2021 e o documento emitido pela APLB-Sindicato – 2020 e que se encontra no blog da presente entidade;


Ø Especialistas: Na equipe responsável não conseguimos identificar alguém que atue na área/campo de pandemias para fazer a revisão. Identificamos os educadores e o gestor local. Sugerimos que especialistas da saúde sejam consultados;

Ø Apresentação: Aparece com título, mas não com as suas respectivas páginas. O mesmo com os demais títulos presentes no corpo do texto. Tal fato dificulta o manuseio do mesmo. É preciso no corpo do texto citar os artigos e incisos nos quais se basearam entre eles da Lei nº 93.94/96 de Diretrizes e Base da Educação  e do Estatuto da Criança e do Adolescente. Crítica: As citações indiretas estão muito generalizante.

Ø Apresentação: Citar no corpo do texto os Organizadores Curriculares Essenciais específicos para esse tempo de pandemia e isolamento social. O protocolo não cita em momento algum em seu corpo. Além deles, citar as Diretrizes Curriculares Nacionais Lei n° 14.040 para do Ensino Emergencial -ERE que trata entre outras questões do Ensino Remoto Emergencial para a Educação Básica e Ensino Superior. Cabe destacar que os Cadernos de Apoio do Ensino Fundamental também estão disponíveis na plataforma do Estado na modalidade do Ensino da EJA.   

Ø Introdução: Sugerimos colocar dados do mundo, do Brasil e Teixeira de Freitas para situar o leitor. Além de demonstrar de forma sucinta como a pandemia vem sendo tratada em nosso Município. Essa não deixa de ser uma boa oportunidade para apresentar o Plano de Ação da atual gestão;

Ø Introdução: No corpo do texto aparece a categoria: Prática Inovadora. O que o documento classifica como prática inovadora? Tendo em vista que não tivemos investimento para implantação do Ensino Remoto Emergencial - ERE, ou seja, os professores pagam a internet, a energia elétrica, usam seus próprios celulares, estão tendo jornadas ampliadas e não tem local especifico para planejarem. Se soma a essa crítica a não apresentação de um Plano de Ação para formação continuada; Também sugerimos uma ajuda de custo para o professor.

Ø Observação Geral: descrever no corpo do texto do Protocolo emitido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC o Parecer do CNE 19/2020 – Reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2020, que tratou da reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de computo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVI-19;

Ø Observação Geral: Fundamentar com mais propriedade no tecido do protocolo emitido pela SMEC as Diretrizes Nacionais para implantação dos dispositivos da Lei nº 14.440. Durante oa leitura do texto não há nem no início, meio ou fim, uma referencia explicita dessa DCN tão basilar;

Ø Assistência psicológica seja para professores ou para alunos a assistência psicológica não aparece de forma explicitada com ações e metas específicas; Sugeríamos um Plano de Ação ou melhor detalhamento;

Ø Não aparece no corpo do texto citações ou referencia ao documento Indicação de Protocolo da APLB-Sindicato para o Retorno Planejamento das Aulas Presenciais emitido pela APLB – Sindicato. O Protocolo de Retorno Às Aulas de Forma Presencial não diáloga com outros protocolos emitidos em outros Estados, Municípios. Planos que dão certo servem não como cópia, mas como orientadores que podem ajudar a potencializar o retorno das aulas presenciais com segurança;

Ø Formação de professores: Usar como parâmetros as Metas do Plano Nacional de Educação, Plano Estadual de Educação e Plano Municipal de Educação. Além de leis complementares a formação continuada de professores;

ØProjeto Política-Pedagógico e Regimento Escolar: O Protocolo/SMEC não descreve se as ações serão incorporadas ao corpo do projetos político-pedagógico. Nem faz alusão ao Regimento Interno da rede Municipal e como as práticas descritas podem ser inseridas dentro desses documentos;  

Ø Internet: Fazer diagnóstico da rede sobre internet e formas de acesso dos estudantes e procurar formas de sanar o problema dos/as alunos/as que tem necessidade de conectividade

Ø Comitês/Conselhos: A sugestão da APLB-Sindicato é que se crie comitês dentro das escolas. Caso seja necessário os membros podem ser os mesmos do Colegiado Escolar;

Ø Escola com falta de água: Falta orientar que em casos em que a água no ambiente escolar acabe os estudantes e toda a comunidade escolar devem ser dispensados. Além disso, as salas devem ser orientadas a saírem por escola para não criar aglomerações. Em caso de escolas em que os pais/responsáveis precisam buscar seus filhos como a SMEC pensou essa logística? Sugestão: presentar sugestões tendo em vista que muitos trabalham


Ø Escola com falta de utensílios de segurança: Em caso de acabar utensílios que priorizam a segurança como por exemplo o álcool em gel 70% deve ser realizada a dispensa dos estudantes obedecendo aos critérios do protocolo, mas não aparece descrito quais são as recomendações. Sugerimos uma descrição com detalhes;

Ø Fundamentação teórica: Além dos documentos já citados é preciso utilizar documentos como o da UNESCO e citar no corpo do texto;

Ø Resolução do Conselho Estadual de Educação: Resolução CEE nº 27, de 25 de março de 2020. Orienta as instituições integrantes do Sistema Estadual de Ensino sobre o desenvolvimento das atividades curriculares, em regime especial, enquanto permanecerem os atos decorrentes do Decreto Estadual nº. 19.529, de 16 de março de 2020, que estabelece as medidas temporárias para o enfrentamento de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional - ESPIN, para fins de prevenção e enfrentamento à COVID19. Favor fundamentar partes do texto na presente lei adequando a mesma ao tecido o Protocolo de Retorno às Aulas de Forma Presencial;

Ø Ensino Remoto, Ensino Híbrido e Ensino Presencial: Demonstrar com mais precisão os casos em que será usado Ensino Remoto e os casos em que será usado Ensino Híbrido e o Ensino Presencial. No corpo do texto não aparece de forma explicita os critérios e as justificativas para aplicação dessas “modalidades” (Quais critérios a SMEC adotará uma dessas modalidades em detrimento do outra?);

Ø Organização Mundial da Saúde: Usar com mais precisão os trechos dos documentos emitidos pela Organização Mundial da Saúde inclusive colocando nas referencias. Isso se justifica pelo fato desses documentos estarem sempre sendo atualizados. Também colocá-los na referência para dar oportunidade de saber quais deles foram consultados tendo em vista que existe muitas atualizações;

Ø Conselho Nacional de Educação: Usar o parecer CNE 11/2020 Orientações Educacionais Nacionais para aulas e atividades pedagógicas presenciais. Como se trata de um protocolo oficial, ou seja, emitido pela SMEC e que abarca todas a rede pública e privada do Município de Teixeira de Freitas (BA) entendemos que é fulcral uma fundamentação mais consistente.

Ø Profissionais e técnicos no campo das mídias digitais: Disponibilizar técnicos em informática e multimeios para dar suporte para os docentes conforme as demandas e necessidades do Ensino Remoto, Ensino Híbrido e do Ensino Presencial;

Ø Parcerias: Buscar parcerias com o Estado da Bahia, órgãos como a UNDIME, APLB-Sindicato, movimentos sociais, universidades, faculdades para contribuir com a formação dos trabalhadores em educação.

Ø Tapete: É necessário que se tenha um tapete higienizador na porta de entrada da unidade escolar para tentar não levar o vírus da COVID-19 para dentro das dependências do ambiente escolar;

Ø Transporte escolar: “Higienizar as mãos com álcool em gel 70% durante o percurso”. Na entrada e saída? Não aparece no corpo do texto.

Ø Em transporte escolar: Garantir um monitor no transporte escolar quando transportar um número acima de 15 alunos”. Nossa sugestão é que tenha esse profissional mesmo com uma quantidade menor.

Ø Organização do trabalho pedagógico: Colocar no corpo do texto como vai funcionar com estudantes que tem acesso a internet e como vai funcionar para outros estudantes que não tem acessibilidade a internet. Dentre eles podemos citar os discentes da educação do campo. Quais vão ser as ações para esse público e outros que encontram-se em vulnerabilidade? No protocolo aparece de forma muito genérica;

Ø Organização do trabalho pedagógico: Sugerimos o uso dos Cadernos com as trilhas/sequência didática. Além dos Organizadores Curriculares Essenciais do Ensino Fundamental,  e maior embasamento na Lei nº 14.040 (Essas questões já foram solicitadas, mas ao longo da leitura e análise do texto é preciso reforçá-la tendo em vista a ausência de fundamentação nesses documentos basilares)

Ø Organização do trabalho pedagógico: Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Essa lei aparece no corpo do texto, mas sem ano e página com uma citação entre aspas. Favor rever. Sugestão: Colocar a referência conforme normas da ABNT;

Ø  Organização do trabalho pedagógico: Aulas síncronas e assíncronas são descritas conforme orientação da Lei 14.040, mas a forma como foi descrita carece de mais precisão. Sugestão: dividir em aulas síncronas, assíncronas e Atividades Curriculares Complementares – ACC.

Ø Nas creches o atendimento de 50% precisa ser melhor especificado. Como será esse intercalado o matutino e o vespertino? Vai ser com a mesma turma? Exemplo: Turma A fica manhã e tarde. Ou será a Turma A fica no turno matutino e a turma B fica a tarde? Sugestão: Precisa melhorar a escrita.

Ø Não identificamos no texto se as escolas públicas vão ter seus próprios protocolos e a rede privada  tem como orientação outro documento ou se o mesmo vai servir para a rede pública e privada como um todo. Sugestão: Explicitar com mais precisão;

Ø Sono: “No momento do relaxamento manter afastamento de 1 metro entre os colchonetes”. (Qual a fonte para esse critério?).

Ø Educação Inclusiva: Um trecho do protocolo trata das comorbidades do/a aluno/a especial. Sugerimos tratar também tratar das cormobidades dos professores. A APLB-Sindicato já orientou para que fosse realizado um diagnóstico dos docentes para saber quais são as cormobidades e suas possíveis formas de resguardar a saúde física e psicológica dos profissionais em educação; 

Ø Ajudante de Ensino / Auxiliar de creche: Por que o auxiliar de creche não recebe um álcool em gel 70% se no corpo do texto os demais funcionários recebem e são individuais? Assim, aparece no tecido do texto que o/a professor/a receberá um kit, entre eles o álcool em gel 70%, mas que é de uso individual, ou seja, ele não pode dividir com a auxiliar. A ajudante de ensino e a auxiliar de creche são as únicas que não vão receber. Assim qual foi o critério para isso? Não há justificativa dentro do próprio protocolo. Isso coloca em risco não só essa categoria, mas todos os demais mesmo tendo kit de segurança. Sugestão: Rever isso no corpo do texto.

Ø Plano de Ação: É necessário que se explicite no corpo do Protocolo o custeio das ações que serão desenvolvidas. Em nenhuma parte do Plano de Ação identificamos uma descrição sobre os custos das ações e metas.

 

 

 


CARTA DOS (AS) PROFESSORES (AS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AO POVO DE TEIXEIRA DE FREITAS

  CARTA DOS (AS) PROFESSORES (AS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AO POVO DE TEIXEIRA DE FREITAS   O prefeito Marcelo Belitardo (DEM...