Na manhã do
dia 26 de junho, a direção da APLB – Sindicato visitou a Escola
Municipal Gelson de Oliveira Costa. A unidade está localizada no bairro Colina
Verde e atende a uma média de 200 alunos/as, na etapa de Educação Infantil.
Foto 1: Acima imagem do armário que guarda a merenda das crianças.
Segundo uma funcionária as vezes chegam a dar biscoito com suco três vezes
durante os cinco dias da semana (créditos da foto/APLB - Sindicato).
A
equipe de reportagem e a direção da APLB – Sindicato, já haviam visitado a
escola (13/03) e retornaram para saber se houve conquistas, após as denúncias
dos problemas existentes no ambiente (Link da reportagem).
Imagens 2, 3 e 4: Sem reformas, o que
não falta na escola são armengos. Na foto acima, que mostra a pia da cozinha,
vemos um cano que vai parar no banheiro. Ao lado a porta sem fechadura precisa
ser puxada com uma espécie de cordão para manter fechada (créditos da
foto/APLB - Sindicato).
As
notícias não são das melhores, pois as salas de aulas continuam apresentando
uma quantidade maior de alunos/as do que comporta. Algumas situações são tão
graves que não tem sequer a possibilidade de colocar uma mesa para o
professor/a realizar algumas atividades de orientação pedagógica para o
estudante. Os banheiros não foram adaptados e nem tem um prazo para que isso
seja realizado. Situação semelhante ocorre com a merenda, que devido à falta
dos produtos que se encontram no cardápio, a unidade é forçada a servir apenas
biscoito com suco. Segundo depoimento de uma funcionária que não quis se
identificar, em alguns casos isso ocorre três vezes durante os dias da semana.
Imagens 5, 6 e 7: Na primeira foto,
que ocorreu na primeira visita da nossa equipe de reportagem, a criança a
esquerda, aparece usando a garrafa azul para tomar água, ao lado temos o bebedouro
quebrado. A direita, o bebedouro em que alunos/as formam fila para tomar água.
A situação continua a mesma! (créditos da foto/APLB - Sindicato).
“Gostaria
de iniciar minha fala parabenizando ao excelente trabalho que as professoras
realizam em condições tão adversas como as que estamos constatando aqui. Elas
são e vão continuar sendo uma referencia para a comunidade em geral e para os
seus alunos/as em específico. Mas não posso deixar de dizer que é muito triste
saber que se gasta mais tempo em uma fila para tomar água, devido ao problema
do bebedouro, do que em recreação e atividades lúdicas. Não é essa a escola que
queremos para os filhos/as, dos trabalhadores de Teixeira de Freitas” –
declarou a professora Brasília.
“Com
50% da sua gestão em andamento, o prefeito Timóteo Alves de Brito (PSD), ainda
não construiu uma única escola sequer. Essa gestão precisa dizer a que veio e
mudar sua postura com relação aos filhos/as dos trabalhadores/as, ofertando a
eles uma educação, pública e de qualidade. Coisa que infelizmente ainda não
ocorreu e se a postura dele continuar sendo essa, certamente não ocorrerá. Nós
fizemos várias denuncias ao MP - Ministério Público – sobre as condições das
escolas, mas a morosidade da justiça muitas vezes faz com que as coisas não
aconteçam. Vamos continuar fazendo nossa parte que é fiscalizar e denunciar até
que providencias sejam tomadas por parte da justiça” – declarou a coordenadora
da delegacia do Extremo Sul da APLB – Sindicato a professora Brasília Marques a
nossa equipe de reportagem.