Foto 1: Um ar
condicionado da sala de aula. Falta manutenção da Secretaria de Educação e
Cultura para que os ares-condicionados funcionem. Conforme imagem os mesmos se
encontram em condições de uso, mas acabam virando sucata e enfeite.
Na
tarde de terça-feira (05/12) a direção da APLB-Sindicato Delegacia Extremo Sul,
realizou uma visita na Escola Municipal Joaquim José de Almeida, no bairro
Ulysses Guimarães. Entre as motivações estão, as queixas dos estudantes que
estão passando mal, devido ao intenso calor, sem que a Secretária de Educação e
Cultura, tome as medidas cabíveis para dar manutenção nos ares-condicionados
para funcionar. Outro problema, é a ausência de ventiladores que possam ajudar
a diminuir a sensação térmica que segundo órgãos oficiais poderia estar entre
38 graus.
Foto 2: A única ventilação natural das salas de aula são as janelas. Na imagem acima, temos uma das janelas de uma das salsa de aula, com o calor intenso, elas não ajudam muito, pois o próprio muro impede a entrada de ventilação.
As
salas de aula da Escola Joaquim José de Almeida, não são arejadas. As janelas
são bem pequenas e não passam ventilação pelo ambiente como tem sido necessário
nesses dias ensolarados. Os ventiladores afixados nas paredes das salas quando
são encontrados, não funcionam e os que ainda apresentam algum funcionamento
estão em péssimas condições. Esses nem sequer giram de um lado para o outro.
Diante disso, foi necessário improvisar e colocar ventiladores de pé como são
conhecidos, na tentativa de amenizar o calor que é intenso.
Foto 3: Ar condicionado da sala dos professores. Sem funcionamento os mesmos
precisam tentar amenizar o calor via ventilador de teto.
Como
a sala de aula é um dos locais mais quentes, os estudantes ficam inquietos e
pedem para ir ao banheiro na tentativa de se refrescar. É muito comum os
estudantes jogarem água nos cabelos e os estudantes saírem da sala tendo uma de
suas justificativas que não aguentam permanecer em sala. Os professores também
não estão em melhores condições, pois devido a alta temperatura passam mal.
Foto 4: Em uma das salas de aula da escola só temos os três buracos na parede. Essa é a única lembrança de que um dia nesse local tinha um ventilador. Sem o ar condicionado e o ventilador a sensação térmica pode chegar a 40º graus.
A
sala dos professores também não se encontra em situação melhor, pois o ar
condicionado não funciona e para diminuir o calor a porta permanece aberta. Com
isso, o intenso barulho atrapalha a fazer as atividades pedagógicas. Na
tentativa de diminuir a sensação de calor foi instalado um ventilador de teto.
Esse não tem me ajudado muito. Enquanto isso, o ar condicionado, como os outros
que estão nas salas dos estudantes passaram a ser um enfeite.
Foto 6: Ventilador de teto na sala dos professores. Como o ar condicionado não funciona, o ventilador passa a ser uma das poucas opções diante da temperatura que pode chegar até 35º graus.
A
direção da APLB-Sindicato depois da visita ao local tirou fotos que comprovam a
veracidade dos acontecimentos e fez um relatório para ser entregue na
Secretaria de Educação e Cultura e no
Ministério Público para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Até a publicação
da presente reportagem, a secretária da Rede Municipal de Educação e Cultura,
Sra. Regiane Chuaith Miranda não havia emitido uma nota com as providências que
serão tomadas.