quarta-feira, 9 de maio de 2018

Representantes do Conselho Municipal de Educação entram com ação no Ministério Público e na Procuradoria Geral contra gasto de 180.000,00 no show de Amado Batista possivelmente pago com dinheiro público do Fundo Municipal de Educação.


                                                                                                                          Setor de Impresnsa da APLB - Sindicato

          No dia 09 de Maio, o Conselho Municipal de Educação e Cultura entrou com duas ações. A primeira, no Ministério Público Federal. A segunda, na Procuradoria Federal da República (veja os documentos  abaixo). Ambas questionam o contrato do artista Amado Batista no valor de 180.000,00. O show que está marcado para o dia 29/06, será pago com recursos do FME – Fundo Municipal de Educação.
         Recentemente o atual Secretário de Educação Hermon Freitas, defendeu que a Secretaria é de Educação e Cultura. E como a cultura não recebe verba própria, é preciso compreender que o desentendimento com relação a essa questão causou todo esse alvoroço.

         Para os representantes do CME - Conselho Municipal de Educação, a festa não vem em boa hora. Recentemente, o Secretário Hermon Freitas fez um reordenamento argumentando que diante da crise era preciso economizar. A proposta, a principio, gerou insatisfação entre a categoria dos profissionais em Educação. Em longo prazo, foi vista como “necessária”, tendo em vista que a economia poderia melhorar a estrutura e a qualidade da educação.

         
                O reordenamento não trouxe melhorias, mas o oposto. Gerou na categoria dos trabalhadores em educação e comunidade teixeirense, insegurança, desconforto e insatisfação. Tomando esses e outros fatores como argumentos, no corpo da nota de esclarecimento, emitida pelos representantes do CME, denuncia que a rede Municipal vem atravessando um dos seus piores momentos. Falta tudo. Do mais importante ao mais básico: falta carteiras, ventiladores, bebedouros, merenda escolar deficiente, estrutura física inadequada e o mais grave, falta de condições de trabalho.
         “No documento, nós representantes do Conselho Municipal de Educação, pontuamos também a nossa preocupação diante da postura do Secretário, que parece estar mais preocupado em criar um palanque para trazer o cantor do que com o pagamento do 13º e do reajuste do Piso Nacional de 6,81%. A educação que o Secretário Hermon tanto descreve nos meios de comunicação não é definitivamente a mesma vivenciada pelos filhos(as), dos trabalhadores (as). Também não é a que educadores/as enfrentam todos os dias quando estão no chão da escola” – declarou Adriana Serapião a nossa equipe de redação.

Documento 1:





Documento 2:


Documento 3:

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