Por André Almeida
Imagem 1: Paralisação do dia
02 de Abril tem como um dos seus pontos de pauta a questão de melhorias no Planserv.
APLB
– Sindicato/Salvador junto com outras entidades entraram com ação no Ministério
Público da Bahia contra as más condições do Planserv (site do Planserv: http://www.planserv.ba.gov.br/). A reunião ocorreu na
manhã (22/02), em Salvador na sala de audiências das Promotorias de Justiça do
Consumidor. Não foram poucas as reclamações das entidades emitidas ao MP sobre
o Plano de Saúde. Em nota a APLB – Sindicato disponibilizou em seu site a Ata
da audiência para os seus filiados.
Vídeo 1: Governador Rui Costa
(PT), fala em sua rede social no #Papo Correria via Facebook que o Planserv é o maior , mais amplo e o melhor
Plano de Saúde do servidor público do Brasil (Fonte/Link: #PapoCorreria).
Segundo o documento o estado do Planserv é lastimável e precarizado.
Se tornou comum que os usuários tenham que entrar na justiça para ter acesso a
alguns serviços. A situação é tão grave que em alguns casos, foi
disponibilizado apenas os casos de URGÊNCIA e EMERGÊNCIA. Dentro desse quadro,
foi questionado a atuação da empresa Qualirede com um contrato de 6 milhões ao
mês para atender a demanda, mas os níveis de precarização estão aumentando.
Além disso, as cotas de atendimento impostas aos usuários tem deixado os trabalhadores
sem os serviços básicos na área de saúde.
Vídeo 2: Caso Planserv:
impasse entre médicos e governo deixa pacientes sem atendimento na Bahia (Fonte: Bahia Meio Dia. Link:https://www.youtube.com/watch?v=OwSy4MoiPas)
O documento cita ainda que o governador Rui Costa (PT), nos últimos
anos tem aumentado os investidos nas propagandas, principalmente, em rádio,
televisão e redes sociais, entretanto, os investimentos estão sendo cada vez mais
diminuídos para o PLANSERV.
Uma das denúncias mais graves no corpo do texto descreve que
muitas vezes “a liberação de realização de procedimentos e a não efetivação de
outros que poderiam ser concretizados no mesmo momento em prol da saúde do
paciente, levando, muitas vezes, o médico a ter que “fechar o paciente”, para
depois submetê-lo a novo procedimento cirúrgico” (extraído da Ata).
Outro problema grave é que mesmo os médicos que
são usuários do planserv assim como seus clientes também estão ficando sem
atendimento.
“Muitos médicos também são servidores públicos e enfrentam
dificuldades quanto ao atendimento necessário, obtendo, em várias
oportunidades, a prestação de serviço gratuito pelos colegas diante da situação
verificada” (extraído da Ata).
Os
problemas também foram detectados entre os dependentes. “o servidor público usuário do Planserv, informa que teve que
recorrer à Justiça para conseguir que seu irmão, curatelado pelo mesmo, fosse incluído no rol de dependentes do Planserv, desembocando o feito no STF, em quanto a contenda encontra-se em tramite, o seu irmão apresentou câncer no
reto e teve que ser atendido pelo SUS” (extraído da Ata).
Também foi denunciado “o
acesso de enfermeiros ao ato cirúrgico sem autorização do paciente, do médico e
do estabelecimento de saúde” (extraído da Ata). Tomou proporções a nível
nacional o fato de os usuários precisassem de anestesia teriam que pagar
do próprio bolso. Como se não bastasse, foi denunciado pelas entidades que o
Planserv encontra-se “matando pacientes”, visto que muitos usuários estão tendo
que ingressar com medidas judiciais para os atendimentos necessários e alguns
tem ido a óbito”.
De acordo
com a APLB – Sindicato, assim como para as demais entidades, há uma falta de
operacionalização, muita precarização, além disso, falta transparência, pois a
empresa não disponibiliza relatórios periódicos. Existe uma “caixa preta” na
qual as entidades, e usuários do plano não conseguem ter acesso as informações.
De acordo com pesquisas “em 93% dos
municípios presta um péssimo serviço”. Há casos em que usuários aguardam a
meses para realizar exames e mesmo assim chegam ao total de 80% dos valores arcados.
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