APLB - Sindicato
Na
sexta-feira, 23 de fevereiro, APLB – Sindicato realizou uma Assembleia. A
mesma teve dois objetivos: Primeiro votar as 10 propostas feitas pela
Secretaria aos professores da Rede Municipal. Segundo, realizar a votação da paralisação no dia
28. Os trabalhadores em educação de nosso município decidiram em votar contra
as propostas e firmaram o compromisso de realizar a paralisação.
Imagem 1: Adriana Serapiao da APLB - Sindicato, expõe os pontos em slides para os educadores da Rede Municipal de Educação. |
OS PONTOS VOTADOS EM ASSEMBLEIA
NA SUA GRANDE MAIORIA NÃO FORAM ACEITOS.
SEGUE ABAIXO UM RESUMO DOS MESMOS:
1 - Distribuição
da carga horária com 15 horas aulas para o professor da Educação Infantil e Fundamental I;
2 - Dia
de estudos em local de escolha para coordenadores e professores;
3 - Falta
de carteiras nas escolas;
4 - Salas de creche 03
anos de idade, devem ter 01 auxiliar de sala independente do número de crianças
assistidas;
5 - Necessidade de reformulação da Matriz Curricular
da Educação Infantil e Fundamental I com a participação de
educadores que trabalham na área e do Conselho Municipal;
6 - Escolas
em que seus ventiladores estão quebrados;
7 - Convocação
dos readaptados (mas sem uma reunião por parte da Secretaria para falar sobre
pontos fundamentais entre eles: suspensão ou não dos salários e as funções
correlatas que esses profissionais vão exercer nas unidades de ensino);
8 - Contratação
de estagiários para reger as turmas de educação Infantil e Fundamental I. Com 25 horas de trabalho, extrapolando a Carga Horária do Município e sem definir como será a supervisão do estagiário;
9 - Rodízio
em algumas escolas, ou seja, alunos (as), estudam em dias alternados;
10 - Não
pagamento dos 30% no mês de fevereiro que corresponde a uma parcela da gratificação
dos professores da educação infantil e Fundamental I.
SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO E OS IMPASSES COM OS EDUCADORES MUNICIPAIS:
Os
10 pontos foram votados em Assembleia e a maioria reprovados
pelos educadores. Os professores decidiram que vai haver paralisação no dia 28. Tendo em vista
que colocar estagiário com 20 aulas para pagar 400,00 reais é um processo de terceirização do ensino. Também a reformulação do currículo da educação infantil e Fundamental I, deve ser
acompanhado, por representantes de pais/responsáveis, professores,
Conselho Municipal de Educação e Sindicato. Para os profissionais da educação também é um problema grave quando o
Secretário Hermon Freitas, avisa nas vésperas do pagamento que os trabalhadores da educação
infantil e Fundamental I não vão receber os 30% de gratificação do seu salário.
Avante, categoria! Juntos, somos mais fortes!
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